Poesia Quântica
No vai e vêm do MHS: Movimento Harmônico Simples, o pêndulo respira e ao mesmo tempo aspira, a inconstante poesia quântica da vida; realidade da morte.
Ratos, baratas, pernilongos, moscas e mariposas pendurados tomando sol, quarando o álcool ingerido nos últimos dias nos varais de casarões e arranha-céu urbano.
Eis que o céu, as vestes e gente não são mais os mesmos de outrora.
Em tempos samba e folclore, as fantasias e máscaras dos foliões são outras.
Rejuvenescer é preciso, caminhar cabisbaixo acompanhando a manada rumo ao incerto, certamente não é preciso.
Na partida de xadrez cotidiana, o Bispo bispa abismado o Rei dar o xeque mate, empurrando os súditos para o abismo.
Tudo, mas tudo mesmo, exceto as nuvens, não passam de má formação das vistas e errônea interpretação mental de escritor sem pena.
Nada do que lestes é real, concreto dosado com areia, pedra, agua e felicidade; mas com amor a pá de cimento.
Fora a morte, tudo na vida é abstrato.
Destarte, desencane e siga em frente; pois o que era palpável e verossímil em 2018, passou ser história virtual.
Em breve, tão já, daqui à pouco o que era novo, não passará de trapo roto; e para aqueles que resistirem, o dia 2 de janeiro do ano em curso, resumirá em: Feliz velho 2019.