A Ironia da Maieutica
Os inteligentes estudam e adquirem diplomas, poder, status e por tempo indeterminado, vivem sob as mordomias das benesses adquiridas por leis, estatutos e procedimentos corretos criados por eles.
Os ignotos Socráticos observam, percebem e sao convidados a se retirar, tem sua ignorancia limitada a um copo de cicuta.
Os inteligentes são fortes, rijos e não suportam a rudeza iluminando os olhos da cara, assim como a percepçao mental dos ignorantes.
A boa relaçao, a interaçao livre de toxidade entre inteligentes e ignotos faz-se com silencio da mente e obscuridade dos olhos.
Comparado a Cristo, em seu tempo, o ultrapassado, feioso e humilde Sócrates provou para a humanidade através da ironia da maieutica que cultura e inteligencia nao dependem de diplomas e poder; e sim de olhos vivos, raciocínio fundamentado através de cultura seletiva e percepçao aguçada.
Aprendendo até com um gari, moral da história filosófica Socrática: estúpido, asno, ignoto, ignóbil, sao aqueles que pensam que por serem diplomados, tudo sabem.
O atheniense sabia que os reis usam o poder do suposto "conhecimento" para manter os súditos sob controle e domínio absoluto.
Sócrates era grego, no entanto, pela sua teoria filosófica, previa que o Brasil dos anos 2000 seria a Grécia de seu tempo; o que não é conspiração do Profeta do Arauto, afinal recente pesquisa feita pelos ingleses em 40 países, apontou o Brasil como o segundo povo mais ignorante do mundo, atrás da África do Sul.
Por fim, o poderoso canalha em detrimento do poder, do status e manutenção da suposta ordem pública, assassina o humilde, visionário e inteligente ignoto.
Assim foi o fim e último trago de cicuta tomado por Sócrates; pois para o incipiente pensador da filosofia, a morte deve ser o somatório da sórdida empáfia, aliada à intolerância e ilusões humanas.
A necessária desconstrução socrática:
Em partes, a rainha da sucata é semelhante à flor do lótus e enquanto a segunda é patrimônio da Natureza e embeleza o pântano, a primeira enfeia o aterro sanitário, o qual ela mesma cuspiu, pisoteou os restos, lançou seus dejetos e com lixo, esculpiu.