Flores
Algumas coisas se propagam no vazio e são preenchidas pelo inesperado. O amor é uma dessas coisas, e por mais que tentem dar forma, explicar, objetivar o ato, acaba prevalecendo as surpresas do inesperado.
Em detrimento da identificação de si, sua presença no texto, o leitor exclui a reflexão das subjetividades escritas nas reticências e entrelinhas.
Sem que eles saibam, é claro, condeno os dançarinos, chamando-os de loucos, imbecis, coxos, desocupados, pela música que eles dizem dançar freneticamente, e eu, por mais que ensaio, não consigo.