O perto ENCOBRE. O LONGE evidência

Seguem as perguntas:

- Quando deixarei de ser o que sou para exercitar o que eu deveria ser;

- Que o que não serve para mim, serve para alguém;

- Que o (in) útil não passa de influências e manias sociais; as quais, estão ditando as ordens do meu cotidiano;

- Que certas amizades que possuía e por motivos banais ou, devido o relapso do esquecimento, estavam acima, muito acima dos meus interesses, buscas e conquistas naquela época;

- Que o pouco compraz e satisfaz os vagarosos passos para a felicidade;

- Que não há evolução sem antes conhecer o meu íntimo;

- Que a inquietação faz mal aos meus sentidos e percepção,

- Que antes de pensar em mim, deveria pensar que não sou o centro do universo, portanto ao meu redor gravitam mais coisas;

- Repensar o que falo quando as minhas palavras não estão surtindo o efeito desejado, ou não estão sendo ouvidas;

- Que sou substituível em qualquer campo de atuação;

- Que se não produzo, trabalho e faço, mas, no entanto, consumo e faço uso de meus supostos direitos; é notório que alguém está produzindo, trabalhando e exercendo o seus deveres por mim;

- Que assim como Cristo lavou os pés de seus apóstolos, eu deveria ser humilde o bastante, para lavar o banheiro de minha casa; exigindo rigorosamente limpo e saudável, porém nunca quis saber o trabalho que dou para aquele sábio-humilde que limpa os dejetos de minhas podres e desprezíveis fantasias;

- Quando irei reverenciar uma minhoca que com seus incansáveis préstimos biológicos, intermitentes e sustentáveis, está anos luz em minha frente no auxílio ao Meio Ambiente;

- Quando irei reconhecer que sou um jactante, habitando as trevas, pensando ser um iluminado;

- Que o saber dos títulos e diplomas são nada, se comparados aos que exercitam aquilo que eu jamais compreendo; levando-me a reflexão de minha pequenez em relação aos seus nobres e brilhantes atos;

- Quando irei chegar ao consenso que estas ínfimas coisas estão na miragem no horizonte ao longe, em vez de ficar, mirando as grandiosas obras da mesquinhez humana que estão ao meu redor.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 09/04/2015
Reeditado em 13/04/2015
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