O ATO DE PERDOAR
 
 
 
Perdoar aquela pessoa que amamos, os nossos pais, os nossos irmãos e os nossos parentes ligados a nós por laços consanguíneos é relativamente fácil. Até os brutos e os presidiários facínoras conseguem.
Difícil é conseguir perdoar um amigo que invigilante num momento de infelicidade nos feriu oral, moral ou fisicamente.
Mais difícil ainda é perdoar o carrasco ou assassino de alguém que amamos muito ou um dos nossos entes queridos, mesmo sabendo das razões e circunstâncias que o levaram a cometer o crime.
Penso que nesses casos o homem ponderado que não se aventura em fazer julgamento precipitado consegue manter-se em oração com o coração mais leve e aberto para a entrada do perdão.