TERRA, TERRA, TERRA...
Esta terra que gira - alguém a vê - tampa a condensação do universo. São raízes azuis atemporais que a formam, como uma caixa que é ausente em três lados. Terra que pode ser minha casa, ou a ave pequenina que se choca, frágil e zelosa. Penso que é torta por transfigurar imagens, mas a face branca é selo de linho fino.
E é assim que sou sucessivo. Pensando na abstração do amor, ou no capacete empobrecido das nações. Este mártir, esculpido em um poema trançado, é como minha vida assumida, é como sua coroa sortida... Uma escultura, e o olhar palaciano dos Reis: Terra, terra, terra...