GRITO E INFINITO
Ainda que não suporte a dor, tenho-na como privilégio. Ainda que não seja vidro, quebro com gritos e pés. Ainda que nada esteja em mim, vejo o tudo, e nele suspiro. Sou véu, vela, vinho, vontade... Talvez a velhice, à flor da idade...
Nalgum tempo que possa me perder, então, renasço. Evito querer e quero evitar. Só não sei se a mim mesmo amo. Ou se amo saber... Mas, se alegro-me na infância é porque o espaço traça... Na taça que grita... No grito que quebra...