GRITO E INFINITO

Ainda que não suporte a dor, tenho-na como privilégio. Ainda que não seja vidro, quebro com gritos e pés. Ainda que nada esteja em mim, vejo o tudo, e nele suspiro. Sou véu, vela, vinho, vontade... Talvez a velhice, à flor da idade...

Nalgum tempo que possa me perder, então, renasço. Evito querer e quero evitar. Só não sei se a mim mesmo amo. Ou se amo saber... Mas, se alegro-me na infância é porque o espaço traça... Na taça que grita... No grito que quebra...

Wilder F Santana
Enviado por Wilder F Santana em 23/09/2011
Código do texto: T3237243
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