SOU HUMANIDADE
Sou processo, como vês, e tão unicamente me acabo. Acabo-me como a manhã defronte espinhos, mas ressurjo na situação única do amor. Sou-te, e somos a unidade da estação: mover! Jamais parar!
E então tenho vários elogios: o melhor deles é a multiplicidade. Cidade inabitada? Não, eis que para algo ser existente é necessário ausência. Sou processo, assumo, e amo amar. Falo de mim como se fosse algo, e nem gota chego a ser. Sou humanidade, tenho amor, mas o comum em mim é que sou do tempo assim como as rosas me devoram...