INSÔNIA QUE SE DEVORA

Insônia. O estrago de meu selo, a dor do quase-eterno. Finda, estranha, e nem o acabamento a reconhece.

Os olhos, agredidos pela vermelhidão das estações, cobrem-se de letras: espectro. É momento em que não tenho cama, calma, colchão. Eles me têm, porém, me rejeitam. Leite que se bebe diário. Insônia que se devora noturna.

Wilder F Santana
Enviado por Wilder F Santana em 19/07/2011
Reeditado em 19/07/2011
Código do texto: T3105876
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.