A POESIA EM MIM...

A poesia em mim é cinema, é película pela qual se guerreia. Não sei se fui convidado, não sei, mas entrei pela ponte das declarações; Sonho com esta estrela e este coro. Magnífica poesia. Não cansa nem se esconde. Em mim. Para mim é o sangue que escorrega e jamais escreve senão o amor. Fala, deve e estranha-se. A poesia é esse céu cujas estrelas desprezam o amanhecer. Elas se vestem do tempo antes da aurora, suas sombras são o canto da regeneração. Não é culpa, não é vergonha. Em mim esta bela moça chamada poesia dança com disfarce e gracejo. Expõe-se com a cápsula do sufoco (sem ninguém sufocar...). Até que a mente divida consigo mesmo imagens reais, ela é assim, simples, eterna e congruente aos meus corações: lágrima que palpita.

Wilder F Santana
Enviado por Wilder F Santana em 04/07/2011
Código do texto: T3075554
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