Fui

Fui nada, fui amor, então semente, após humano, evolui, pensei e amor novamente.

Gerei semente e permaneci amor, fui nada então e deixei de evoluir, ainda humano.

Larguei as rédeas soltas e deixei seguir, nada encontrei além de muitas estradas não sabia onde ir, nada desejei e fui ao nada, em lugar algum, ainda sim amor. Evolui sem aprender, apenas em frente sem espalhar minhas raizes, as tive, não sa fixei em sonho algum, flutuei no limbo da espera, de toda ilusão, e não era mais semente. Fui amor, e nada mais me interessou, não mais semente, nem humano, evolução, para quê? Pensei novamente, e certo ou errado, era ali que me sentia bem, sem estado de sítio ou de espírito, sem terra ou céu, era o todo e isso bastou, fui então, amor, e por ali fiquei.