Contos que nada contam
Sem Título:
Em condições normais de temperatura, sexo, esxudação, libido e pressão, entre a bunda e o pênis, ou vagina, e a roupa aparente, tem uma calcinha ou uma ciroula, ou uma cueca.
Mas, em certos casos e época, podem ter calcinha e absorvente em A, e ciroula e cueca em B. Questão de protocolo higiênico e reforço; pois, resistir, guardar e dificultar é manter a integridade do patrimônio.
Quando os olhares se cruzam:
Infelizmente, a Perereca Damares que, ao voltar para o lago após tomar Sol matinal sobre o lajedo, cruzou com uma miúda serpente faminta que saira do caloroso ninho materno, para o primeiro passeio em busca de algo para lambiscar. A ração doméstica começava diminuir, então, que cada um saísse à caça...
Ficaram frente a frente, olharam-se olhos nos olhos, ambas nunca passaram por uma experiência igual; e o pior aconteceu. Pior para a Perereca, lógico.
Sordidamente, a ciência ainda não pesquisou e a Educação não criou um curso para ensinar os enigmas contidos nos olhares. Falha imperdoável.
Nem sei por que escrevi isso, meus pacíficos, amorosos e humanos leitores detestam, odeiam, abominam esse negócio de um Ser lambiscar, degustar, destruir o outro.
Pensando melhor, na falta de o que fazer, ocupo-me em escrever o que nada conta. Desculpe-me a modéstia, mas antes, muito antes de falar em AI, Eu tinha-me um Inteligente Artificial dessa categoria de escrita.
Escrever coisas que não contam, não é babado, muito menos, bolinho, não...; é inutilidade mesmo. Contudo, se a Perereca tivesse lido o que escrevi sobre Ela, talvez estivesse sassaricando por aqui e por lá.
Que sirva de lição para outras. E fica o alerta para todos: quando alguém fitar-lhe olhos nos olhos, saía da frente; senão...