Penúltimo chamado de 2017
Os abismais cemitérios espreitam-nos com os portões abertos, bocas arreganhadas, dentes afiados e corações ternos. Qualquer vacilo, fomos...; sobrando o lisonjeiro epitáfio na lápide: "aqui jaz (curta ou não o estilo musical) um homem (ou mulher) honesto(a) de palavras e atos em vida. Que as flores plantadas em seus olhos lhes sejam leves".
Cordiais, em um ou outro, sempre há alguém, um ente por exemplo, a nos esperar com um nostálgico: "Como sabeis, já fui o que tu és, serás o que somos. Eternamente pacificados pela serenidade e paz! Que tenhas vida longa como vizinho e amigo. Aqui seremos, verdadeiramente, família. Sem desavença e distinção de classe, credo, cor, raça, partidarismo político, seremos sincera família. Welcome"!
Cemitérios são mais honestos que banheiros, latrinas e fossas juntos. E é quando o nada, vale tudo. Trevas superando a luz. Amor acima da guerra.