A Borboleta e a Largata

No céu escuro, somente a borboleta sobrevoava em um campo aberto, mirando sempre em um alvo, com o qual poderia lidar, este alvo era uma lagarta, de cor verde, que se movia em direção a uma folha, na qual poderia ter seus nutrientes encontrados e após degustação, identificar se eram os necessários ou não para sua evolução.

Com a aproximação de uma nuvem carregada de gotigulas de água, a borboleta teve que declinar seu voo, para poder não correr o risco de a chuva lhe fazer cair da altura onde pairava. Foi então que observou a lagarta verde, se aproximando da folha, mas não deveria apenas raciocinar, deveria de forma coerente, impedir que aquela lagarta, chegasse a voar tão alto quanto ela.

Nisto, a borboleta pousou do lado da lagarta verde. A fazendo ver quão bela ela era, no entanto, que sua beleza não era duradoura, e o que valia de verdade, era quem tinha observado, durante todo o tempo que havia passado sobre as nuvens. Isto faria com que ficasse de maneira equitativa, subordinada a evolução da lagarta verde.

A lagarta verde, próxima a borboleta, começou a fazer gestos com os quais poderia perceber que a função dela, era mostrar que o tempo em alguns casos, revela que a trajetória pode ser mais importante que a mudança. No entanto, tem de existir um dialogo que leve a concordância, entre quem está observando, junto a precipitação, e quem está se movimentando para junto da nutrição.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 05/10/2016
Reeditado em 05/10/2016
Código do texto: T5782695
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