Na espiral
Uma alma enlouquece,
se viaja nessa espiral,
centrífuga vital,
labirinto que se perde,
um espirro interno,
um fato a se tornar
o segundo antes do eterno.
Uma masculina alma,
viril em si e viral,
em todas as formas,
rasgar-se latitudinal,
na pressa sem norma,
insegura por si
e por terminar-se central.
Uma espiral à alma,
a espirrar-lhe do centro.
Ou pro centro sugar-lhe.
Como uma norma central.
Um alma masculiniza-se
se o fato latitudinal,
eterno se internaliza.