MANTO ESTELAR

No fluir breve do tempo:

Tantas delícias lunares

Ostentam ao meu coração

Belas visões estelares,

Refletindo em cordilheiras

Os astros entre os luares.

Estrelas dormem no dia

Para acordarem na noite

E enfeitar o céu num encanto,

Dando adeus aos vis açoites

Oriundos de insanidades

E de atitudes afoites.

Os meus olhos lacrimejam,

Não por falta de magia,

Mas por não ter contemplado,

- em meu reino de alforria -,

Por mais tempo o plenilúnio

E a celeste poesia.

As crisálidas despertam

No tempo e à sombra do vento,

A energia que se emana

Nos olhares sem lamento,

Vicejando trajetórias

Somente de encantamento.

Cai, enfim, a noite bela

Disseminando ternura

Nas cidades e sertões,

Abraçando a formosura

Que o som da brisa fecunda

Na sinfonia mais pura.

E transcendo as ilusões

- Sem codeína que mata -,

O manto estelar supremo

Ostenta a lua de prata,

Escondendo seus mistérios

Na profundeza da mata.

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Este poema eu o fiz, obedecendo

métricas e rimas do experimental

Luxsons, criado pela poetisa Maria

de Jesus Carvvalho. As intruções

estão na sua página.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 02/04/2016
Código do texto: T5592668
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