Incógnitas
Onde estaríamos se não tivéssemos nos perdido no turbilhão da vida?
Como seríamos se não tivéssemos sidos guiados?
Como pensaríamos se não tivessem nos influenciado?
Como agiríamos se não tivéssemos sidos reprimidos?
Há quanto tempo estamos presos pelos grilhões das tradições e dos preconceitos?
Até onde seríamos capazes de ir se não tivessem nos conduzido?
Onde está o homem? A mulher?
Onde está o ser humano?
Aquele Ser capaz de influenciar o meio e não deixar-se influenciar?
Aquele Ser capaz de amar, de compreender, de perdoar ...?
Quando começamos a nos observar, percebemos com tristeza o quanto somos influenciados, o quanto somos dirigidos.
Se problemas financeiros, emocionais e outros nos assolam, parece que começamos a viver em função deles.
É como se a vida apenas os contivesse.
Será que somos o resultado de uma simples “expressão matemática”?
Existencia + Herança Genética x Ambiente = Eu?
Será que cada Existência não possui sua própria individualidade peculiar?
Como seria, se essa Existência não fosse forjada e sim orientada para ocupar seu verdadeiro lugar num contexto social, como uma representante legítima da espécie humana?
Ano 1977