À família PEAPAZIANA: Sou Mônica Pamplona, escritora e poetisa desse magnífico espaço, que calorosamente nos abriga. Aqui - na Sala de Entrevistas - ocupo uma cadeira, a mim concedida, no encargo de Mestre de Cerimônia. Farei as apresentações dos participantes deste evento, cabendo-me a abertura oficial da nossa Sala de Entrevista - PEAPAZ, recanto reservado para que possamos conhecer um pouco mais sobre alguns de nós. Oito cadeiras pertencem a esta sala, das quais cinco são destinadas aos entrevistadores, que claro, serão ocupadas por tão queridos e nobres escritores/poetas do nosso recinto, colaboradores que, em prol da escrita, revestem suas vidas de sentimentos. Cada um terá a oportunidade de saciar um pouco sua curiosidade, fazendo uma pergunta à ilustre convidada, que estará sentada na primeira cadeira, ao centro do círculo, formado por seus interlocutores e Mestres de Cerimônia. Caberá à entrevistada responder a todas as perguntas que lhe serão destinadas e deixemos que a elegância e o requinte das suas letras falem por si. Afinal, a inteligência que acerca sua beleza é atributo de uma personalidade marcante, onde entranha a arte, o amor e a paz mundial. Portanto, para prestigiar e inaugurar nossa Sala de Entrevista, tenho a honra de contar com a presença da nossa querida anfitriã SÍLVIA MOTA, que revelará alguns dos seus princípios e desejos... Dentre outras coisas mais, descortinará sua trajetória por um mundo melhor. Ao término de tão prazeroso momento de descontração, a última cadeira será reservada ao nosso grande escritor/poeta Helder Gonçalves, que com suas sábias e profundas palavras, fará suas considerações finais, alcançando toda a essência da alma e do coração da nossa convidada. Sejam todos bem-vindos a este novo recanto.
As perguntas às quais sou submetida são bem interessantes e, para respondê-las, considero relevante explicar o surgimento do Portal PEAPAZ. Porque sou poeta, professora universitária e pesquisadora, o mundo virtual imprime grande fascínio ao meu dia a dia. Meu primeiro site - Centro de Pesquisa Jurídica Sílvia Mota (CENPESJUR) - nasceu em 2002, sob a finalidade de servir de apoio às aulas ministradas aos meus alunos do Curso de Direito. Mais tarde, ampliou-se para outras áreas do conhecimento, nas quais comecei a atuar. Em 2007, criei o meu primeiro blog literário. Contudo, nem o site e nem o blog possuíam espaço para discussões diretas com os leitores, o que nas redes socioculturais é possível. Além disso, o desejo de interação com o trabalho dos outros autores tomava vulto. Foi assim, que, em 2010, criei o Portal Sociocultural Poetas e Escritores do Amor e da Paz (PEAPAZ).
Pergunta do Poeta e Escritor Hildebrando Menezes:
“Que aprendizagem a nossa anfitriã mais se sentiu gratificada com a criação e manutenção do PEAPAZ e que diferença sente ou sentiu com outros sites com abordagens semelhantes?
Resposta de Sílvia Mota:
Querido Poeta Hildebrando Menezes, o Portal PEAPAZ é plataforma de grupo sob a forma de comunidade virtual, sem fins lucrativos. Seu desígnio é o de adquirir e difundir Saber com Dignidade, Ética e Respeito, sob os cânones do Amor e da Paz, por um meio social mais justo. Para a concretização desse objetivo, para além dos grupos que abarcam as diversas formas de poesia, criamos grupos e fóruns temáticos relevantes no mundo contemporâneo, tais quais: Teoria Literária, Humanismo, Direito das Minorias e dos Grupos Étnicos e Raciais, Biopoesia, Depressão em Verso e Prosa, Homoafetividade, Saúde Humana, Direito Ambiental, Animais Não-Humanos, Cinema Inesquecível, Teatro, Esse Mundo Virtual, Vida Cigana, entre outros. Essa vertente interdisciplinar do Portal PEAPAZ – que me instiga a mantê-lo em evidência - tem por finalidade estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito literário e/ou científico e do pensamento reflexivo; incentivar a criação literária e/ou científica, visando ao desenvolvimento intelectual, através da criação e difusão da cultura; suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional; estimular o conhecimento dos problemas do mundo contemporâneo, em particular os nacionais e regionais; e promover a extensão aberta à população, através da leitura livre dos textos e da visualização de quaisquer obras publicadas em seu espaço virtual, de acordo com a legislação vigente no país. Sendo assim, são princípios funcionais do Portal PEAPAZ: o respeito à dignidade da pessoa humana; a solidariedade e responsabilidade social; a generosidade sem fronteiras; a compatibilidade do escritor e artista em geral com o meio social, fiéis a si mesmos, avessos à perseguição da glória; e, finalmente, o princípio do respeito ao direito autoral. Reunir um grupo de poetas e escritores, em único recinto, sob os preceitos do Amor e da Paz, é missão tão difícil quanto gratificante. A Amizade e a Solidariedade movem nossos interesses. Oferecemos corpo a um grupo calcado em princípios humanísticos, que se estimula diariamente. Trocamos experiências de forma respeitosa e cada indivíduo se regozija com o crescimento do Outro. Nessa seara, buscamos fugir dos relacionamentos meramente interpessoais e do cultivo das vaidades, de quando em quando, percebidos em sites da mesma estirpe, o que dificulta a intercomunicação com os mesmos.
Resposta de Sílvia Mota:
Querida Poeta Marcia Portella, tua pergunta emociona-me, pois me remete à infância... Desde a mais tenra idade, transito pelas sendas encantadas da Arte, ao lado dos meus queridos irmãos Maria Auxiliadora (Maux), Geraldo Luiz, Miguel Ângelo, Salvador Augusto (in memoriam) e Nancy Maria. Ainda crianças, dirigidos pelo gênio do nosso pai Professor Geraldo Mota (in memoriam), dedilhamos o piano, o acordeon e a clavieta, nas festas ocorridas em nossa cidadezinha, Piquete - encravada aos pés da Serra Mantiqueira. Sob os rigorosos ensinamentos da nossa mãe, a poeta, escritora e crítica de arte Mariinha Mota (in memoriam), escrevemos nossos primeiros poemas e arrebatamos inúmeros troféus e medalhas, como escritores e declamadores, em diversos concursos realizados no Vale do Paraíba. Em 1980, casei-me e tive três filhos, meus mais lindos e verdadeiros poemas: Arnóbio Júnior, Gabriel e Rafael. Costumo dizer, que não tivesse eu sido mãe, sem ser mãe, nada seria. O tempo passou e, na busca de aperfeiçoar-me como mulher, mãe e poeta, confirmei que as experiências humanas são aprendizados diretamente retirados da vida. Somente aos que vivem com intensidade, permite-se poetizar a Vida com as suas alegrias e tristezas. São essas experiências que constroem a trajetória da sua dimensão lírica. De lição em lição, opto hoje por amadurecer as emoções. Faço-o, dia a dia. Sem pressa. Corri a vida inteira e atropelei-me, tantas vezes! Agora, silencio meu silêncio. Posso ouvi-lo, enfim! Nessa paz, balbucio as letras de Freud: “Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim.” Assim sendo, se alegre, escrevo os meus poemas; se triste, escrevo os meus poemas. Em todas as circunstâncias, escrevo os meus poemas. Transformo, l - i - t - e - r - a - l - m - e - n - t - e, tudo em poesia! Não me consigo imaginar, sem ser poeta.
Querida Poeta Marcia Portella, tua pergunta emociona-me, pois me remete à infância... Desde a mais tenra idade, transito pelas sendas encantadas da Arte, ao lado dos meus queridos irmãos Maria Auxiliadora (Maux), Geraldo Luiz, Miguel Ângelo, Salvador Augusto (in memoriam) e Nancy Maria. Ainda crianças, dirigidos pelo gênio do nosso pai Professor Geraldo Mota (in memoriam), dedilhamos o piano, o acordeon e a clavieta, nas festas ocorridas em nossa cidadezinha, Piquete - encravada aos pés da Serra Mantiqueira. Sob os rigorosos ensinamentos da nossa mãe, a poeta, escritora e crítica de arte Mariinha Mota (in memoriam), escrevemos nossos primeiros poemas e arrebatamos inúmeros troféus e medalhas, como escritores e declamadores, em diversos concursos realizados no Vale do Paraíba. Em 1980, casei-me e tive três filhos, meus mais lindos e verdadeiros poemas: Arnóbio Júnior, Gabriel e Rafael. Costumo dizer, que não tivesse eu sido mãe, sem ser mãe, nada seria. O tempo passou e, na busca de aperfeiçoar-me como mulher, mãe e poeta, confirmei que as experiências humanas são aprendizados diretamente retirados da vida. Somente aos que vivem com intensidade, permite-se poetizar a Vida com as suas alegrias e tristezas. São essas experiências que constroem a trajetória da sua dimensão lírica. De lição em lição, opto hoje por amadurecer as emoções. Faço-o, dia a dia. Sem pressa. Corri a vida inteira e atropelei-me, tantas vezes! Agora, silencio meu silêncio. Posso ouvi-lo, enfim! Nessa paz, balbucio as letras de Freud: “Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim.” Assim sendo, se alegre, escrevo os meus poemas; se triste, escrevo os meus poemas. Em todas as circunstâncias, escrevo os meus poemas. Transformo, l - i - t - e - r - a - l - m - e - n - t - e, tudo em poesia! Não me consigo imaginar, sem ser poeta.
Pergunta da Poeta e Escritora Arlete Brasil:
“Que sentimentos surgem em tua alma, querida poetisa, quando a inspiração chega em forma de um tema?”
Resposta de Sílvia Mota:
Difícil resposta exige essa pergunta... Na juventude, li com sofreguidão os livros que me agradavam. Aos demais, li-os por exigências impostas por minha querida mamãe ou por atividades acadêmicas. Adquiri, portanto, um razoável vocabulário, que facilita o meu processo criativo. Esse, talvez, não consiga descrevê-lo em meras palavras... A verdade, é que existem alguns “Eus-poéticos” em mim. Uns, revelados ao público; outros, não. Antes da escrita, elejo qual deles é requestado pelo tema e, somente então, decido-me pelo formato poético. Durante a concepção, ocorre como se perdesse o domínio da mente ou das mãos que escrevem ou digitam o poema. Tudo flui com muita rapidez. Pareço movida somente à emoção, embora reconheça que não se trata de emoção cega, pois calcada nos diversos conhecimentos que adquiri durante a vida. As palavras escapam da alma e saltitam no papel ou na tela do computador. Faço-me livre, ainda que sob as regras de um formato poético. Depois, distancio-me... leio e releio... Depuro a emoção e realizo possíveis correções. Antes da divulgação, medito cuidadosamente sobre o que escrevi... De modo geral, querida Poeta Arlete Brasil, ao criar, evidencio a nostalgia poética que acalenta a minh’alma. E, nesses momentos, a solitude é minha companheira. Certa vez escrevi: “Meu Eu-poético sente saudades de algo eterno, do qual não se consegue lembrar...” É por esse caminho que vibra - intensa - a minha inspiração...
Difícil resposta exige essa pergunta... Na juventude, li com sofreguidão os livros que me agradavam. Aos demais, li-os por exigências impostas por minha querida mamãe ou por atividades acadêmicas. Adquiri, portanto, um razoável vocabulário, que facilita o meu processo criativo. Esse, talvez, não consiga descrevê-lo em meras palavras... A verdade, é que existem alguns “Eus-poéticos” em mim. Uns, revelados ao público; outros, não. Antes da escrita, elejo qual deles é requestado pelo tema e, somente então, decido-me pelo formato poético. Durante a concepção, ocorre como se perdesse o domínio da mente ou das mãos que escrevem ou digitam o poema. Tudo flui com muita rapidez. Pareço movida somente à emoção, embora reconheça que não se trata de emoção cega, pois calcada nos diversos conhecimentos que adquiri durante a vida. As palavras escapam da alma e saltitam no papel ou na tela do computador. Faço-me livre, ainda que sob as regras de um formato poético. Depois, distancio-me... leio e releio... Depuro a emoção e realizo possíveis correções. Antes da divulgação, medito cuidadosamente sobre o que escrevi... De modo geral, querida Poeta Arlete Brasil, ao criar, evidencio a nostalgia poética que acalenta a minh’alma. E, nesses momentos, a solitude é minha companheira. Certa vez escrevi: “Meu Eu-poético sente saudades de algo eterno, do qual não se consegue lembrar...” É por esse caminho que vibra - intensa - a minha inspiração...
"Na sua opinião, o conceito, muito divulgado, deste tipo de Redes não enferma, de algum modo e em determinados casos, de falta de qualidade poética, funcionando mais como meio de afirmação pessoal narcisista por parte dos seus mentores?”
Resposta de Sílvia Mota:
Querido Poeta Paulo César, no Portal PEAPAZ, objetivo a evolução do ser humano, nas áreas propostas. Incluo-me aqui, pois sou aprendiz em constante desenvolvimento. Respeito o máximo de cada um no momento da sua inspiração. Por tal motivo, não realizo comparações entre um e outro escritor. Analiso-os, de forma independente. Quando me deparo com um autor inexperiente, leio-o com o mesmo respeito que destino à leitura de outro mais amadurecido. Sendo cabível, sugiro-lhe alterações, que serão ou não aceitas. Além disso, divulgo-o. Dessa forma, espero que abrolhe maior responsabilidade, levando-o à autoavaliação e ao aprimoramento. Houve época em que temi, por demais, uma possível constatação da “falta de qualidade poética” no Portal PEAPAZ. Mas, felizmente, o meu espírito professoral foi superior e hoje a qualidade se encontra na publicação de textos e poemas primorosos, mas, também, na possibilidade de crescimento intelectual de todos os participantes. Possuímos vários exemplos de poetas e escritores que, nesses quatro anos de atividade, cresceram de forma admirável. Meu coração aplaude-os, a todos, efusivamente. Quanto à alegada “afirmação pessoal narcisista” dos mentores das redes sociais, lastimo intimamente quando a antevejo, e, respondo à tua questão, com base estrita no meu pensamento: em decorrência da educação humanística proporcionada pelos meus pais e diversos mestres que tive durante a vida, cultuo a propagação do conhecimento, em quaisquer áreas do conhecimento, livre de vaidades e interesses próprios. Permaneço no meu cantinho, sem ostentações. E sou feliz assim.
Querido Poeta Paulo César, no Portal PEAPAZ, objetivo a evolução do ser humano, nas áreas propostas. Incluo-me aqui, pois sou aprendiz em constante desenvolvimento. Respeito o máximo de cada um no momento da sua inspiração. Por tal motivo, não realizo comparações entre um e outro escritor. Analiso-os, de forma independente. Quando me deparo com um autor inexperiente, leio-o com o mesmo respeito que destino à leitura de outro mais amadurecido. Sendo cabível, sugiro-lhe alterações, que serão ou não aceitas. Além disso, divulgo-o. Dessa forma, espero que abrolhe maior responsabilidade, levando-o à autoavaliação e ao aprimoramento. Houve época em que temi, por demais, uma possível constatação da “falta de qualidade poética” no Portal PEAPAZ. Mas, felizmente, o meu espírito professoral foi superior e hoje a qualidade se encontra na publicação de textos e poemas primorosos, mas, também, na possibilidade de crescimento intelectual de todos os participantes. Possuímos vários exemplos de poetas e escritores que, nesses quatro anos de atividade, cresceram de forma admirável. Meu coração aplaude-os, a todos, efusivamente. Quanto à alegada “afirmação pessoal narcisista” dos mentores das redes sociais, lastimo intimamente quando a antevejo, e, respondo à tua questão, com base estrita no meu pensamento: em decorrência da educação humanística proporcionada pelos meus pais e diversos mestres que tive durante a vida, cultuo a propagação do conhecimento, em quaisquer áreas do conhecimento, livre de vaidades e interesses próprios. Permaneço no meu cantinho, sem ostentações. E sou feliz assim.
Pergunta do Poeta e Escritor Marcial Salaverry:
“Amiga Silvia, como você encara a amizade
entre pessoas de sexos diferentes?”
Resposta de Sílvia Mota:
Querido Poeta Marcial Salaverry, talvez, em épocas passadas, essa amizade fosse quase impossível, pois o interesse sexual prevalecia, favorecido pela cultura machista que exibia a mulher como um ser frágil, propício apenas ao casamento fundado ou não no carinho, no amor e na cumplicidade. Assim, as aproximações entre homens e mulheres, que não fossem provenientes das relações familiares, não eram bem vistas pela opinião pública. Fenômeno recente, a nova tecnologia aborda os indivíduos de forma inusitada, tornando natural e promissor o relacionamento entre pessoas de sexos diferentes. Também, o Mercado de Trabalho oportuniza o florescimento das novas amizades. Isso não significa dizer que a minha percepção sobre o tema seja de todo alheia à afirmativa de que é tênue a linha que separa a amizade do amor, pois, numa relação em que homem e mulher apreciam a companhia um do outro, os sentimentos tendem a embaralhar-se. Mas, ainda que respeite as palavras de Oscar Wilde: "Entre um homem e uma mulher não é possível haver amizade. É possível haver paixão, hostilidade, veneração, amor, mas amizade, não", acredito que, embora raras, sejam possíveis as amizades entre pessoas de sexos diferentes. E nós, querido Marcial Salaverry, somos um bom exemplo disso, não somos?
Querido Poeta Marcial Salaverry, talvez, em épocas passadas, essa amizade fosse quase impossível, pois o interesse sexual prevalecia, favorecido pela cultura machista que exibia a mulher como um ser frágil, propício apenas ao casamento fundado ou não no carinho, no amor e na cumplicidade. Assim, as aproximações entre homens e mulheres, que não fossem provenientes das relações familiares, não eram bem vistas pela opinião pública. Fenômeno recente, a nova tecnologia aborda os indivíduos de forma inusitada, tornando natural e promissor o relacionamento entre pessoas de sexos diferentes. Também, o Mercado de Trabalho oportuniza o florescimento das novas amizades. Isso não significa dizer que a minha percepção sobre o tema seja de todo alheia à afirmativa de que é tênue a linha que separa a amizade do amor, pois, numa relação em que homem e mulher apreciam a companhia um do outro, os sentimentos tendem a embaralhar-se. Mas, ainda que respeite as palavras de Oscar Wilde: "Entre um homem e uma mulher não é possível haver amizade. É possível haver paixão, hostilidade, veneração, amor, mas amizade, não", acredito que, embora raras, sejam possíveis as amizades entre pessoas de sexos diferentes. E nós, querido Marcial Salaverry, somos um bom exemplo disso, não somos?
Considerações Finais por Hélder Gonçalves
Entrei neste espaço pela mão da poetisa e ensaísta Ronida David/Loubah Sofia. De certo modo, não estava receptivo a disponibilizar-me para encetar novo convívio em qualquer outro site, já que era meu entender que, onde participava - Facebook e meu blog, eram suficientes para as minhas necessidades de convívio e de expressões intelectuais. Depois de aqui estar, fui surpreendido por um clima de abrangência intelectual, num ambiente ordenado e de grande respeito, na vontade participativa e no propósito de, acima de tudo, prestar um excelente serviço a bem da cultura Apercebi-me, desde logo, que havia por detrás de tudo isso, uma batuta de um qualquer maestro, que, embora sem ser notado, estava sempre presente - quer pelo carinhoso comentário mas, também, pela maneira como o fazia, na sua sutileza de fina crítica! Era aqui, neste procedimento, que, para mim, estava o registro. O acompanhamento dos autores. Silvia Mota é a omnipresença na condução da orquestra. Ela é a figura presente em qualquer de nós, pois sabemos da sua preocupação na perfeição e no rigor da qualidade a prestar a qualquer obra que seja publicada no respeitável site, que, com tanto carinho e esforço criou. Para bom entendedor, pouca palavra basta - Silvia Mota tem o condão de nos encaminhar no sentido do nosso aperfeiçoamento, na nossa autocrítica sem, no entanto, darmos sequer pela sua presença - sabemos que ela está ali, simplesmente, ponto final! Por isso, desejo com esta entrevista, sinceramente, ao mesmo tempo, que possa representar alguns subsídios para o nosso melhor conhecimento do que foi e é a vida de uma Senhora da Cultura e de amor à divulgação de novos talentos escondidos, que encontraram no Portal PEAPAZ uma forma de se realizarem e de evoluírem no mundo da palavra escrita. Também, que seja esta a oportunidade de todos nós lhe prestarmos a homenagem que ela merece como Mulher, mãe, esposa e grande profissional na área do ensino, como grande causídica que foi - mas, sobretudo, na sua componente humana na grandeza da humildade, que a remete para a excepcionalidade de ser considerada um ser muito bonito. Sobretudo, ela é uma grande Senhora!