Iniciamos uma série de entrevistas com  autores do Recanto das Letras, e temos a honra de entrevistar  Lucas Guilherme Pintto -  autor de 297 textos entre eles: Forever Alone, Regras para se viver em sociedade, e o drama de um Gay , sendo esses os mais lidos textos, entre outros.

Lucas Guilherme Pintto nasceu em Aparecida, São Paulo, tem 19 anos, e estuda Medicina Veterinária. Hoje reside em Belo Horizonte - MG. Escorpiano, dono de uma visão dualista, imprevisível, livre, repetitivo, hipocondríaco, impaciente, amoroso, metido a escritor, amante da natureza e mais um monte de coisas. 

* Destaco que o autor foi bastante natural e solícito ao aceitar o convite - por e-mail- a fim de nos conceder essa entrevista descrita a seguir:

RE - 
Quando você começou a escrever?
LGP: Eu comecei a escrever logo que fui alfabetizado, por volta dos 06 anos de idade. Escrevia pequena histórias, músicas e gostava muito de escrever sobre a personalidade das personagens, muitas vezes não escrevendo o restante da história.

RE- 
Recebeu algum apoio para escrever ou iniciou sozinho?
LGP:Apoio não, mas incentivo sim. Comecei a escrever por conta própria. 
 
RE-Quais são os autores que de certa forma influenciam a sua escrita?
LGP:Monteiro Lobato, Mauricio Sousa, Clarice Lispector, Machado de Assis, Paulo Coelho, Lygia Fagundes Telles, Ariano Suassuna, Paulo Leminski. ( Tenho muitos outros, mas esses são meus favoritos).
 
RE- Quais são os elementos que você julga essenciais para classificarmos uma crônica como excelente?
LGP:Acho que o mais importante é ter o próprio estilo, sem deixar de ser engraçado e ou sentimental. Fazer uma crítica não muito agressiva. Conseguir associar características pessoais que dão o estilo sem perder a função do gênero crônica.  
 
RE- Fale um pouco da motivação para escrever a crônica Regras para se viver bem em sociedade.
LGP:Eu estava observando as pessoas ao meu redor, as conversas e suas aspirações. Reparei na ideia de corpo perfeito, beleza, inteligência, padrões sociais... No quanto têm a necessidade de aparecer.  Aí meio que saiu disso.  Não gosto de padrões.
 
RE- Você tem algum texto de que goste bastante? Qual é? Nos explique o motivo dessa preferência?
LGP:Um poema chamado: Fonte II do escritor português Herberto Helder. O poema é lindo e fala do amor filho mãe. mãe e filho. 
 
RE-Como você considera a relação autor-texto-público?
LGP:Pra ser bem sincero, no começo não pensava sobre quem me lia, afinal; era sempre um desabafo, depois fui percebendo o poder que a escrita tem, aí comecei a pensar em atingir o público. Gosto de passar emoção. E eu fui aprendo muito com a prática da escrita, às vezes um errinho aqui outro ali, mas hoje me sinto mais maduro.
Há alguns textos que odeio, pois o sinto bastante cru, outros que gosto. O tempo me fez elaborar melhor meus textos. Voltando ao assunto: autor-texto-público; sou uma pessoa polêmica no dia-a-dia. Então, realmente não ligo muito, gosto de escrever o que sinto e penso, cada um recebe do jeito que achar melhor. Só acho que me levam muito a sério, quando na verdade sou um brincalhão. HAHAHAHA 
 
RE-Você tem algum ritual para começar a escrever? 
LGP:Varia muito, às vezes, gosto de ouvir uma música para escrever, outras vezes não decido. A ideia aparece e aí tenho que correr para anotá-la no bloco de notas do celular, ou qualquer outra coisa. O processo de escrita é muito curioso, varia de acordo com o humor, com o ambiente etc.
 
RE-Que dica você daria para um escritor inciante?
LGP: A coisa mais importante é se identificar com o que escreve. Escrever para si mesmo, com sua verdade. O resto é consequência. Escritores que se vendem pelo o que está em falta no mercado, não são escritores, são: publicitários. 
 
Para conhecer os textos do autor visite a página: 
 
Renata Emily
Enviado por Renata Emily em 02/03/2014
Reeditado em 03/03/2014
Código do texto: T4712312
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.