SÍNTESE CRIATIVA DO ENCONTRO DE PLANEJAMENTO DE SAÚDE
A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ESTAVA PRESENTE E PARTICIPANTE NA CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
PLANEJAR É TAMBÉM UM ATO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE FAZER PERGUNTAS E CONSTRUIR RESPOSTAS COLETIVAS E COMPARTILHADAS PARA SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS.
Se a gente não fizer perguntas
Como se pode aprender?
Como se pode crescer?
Por que amanhece uma nova estação?
Por que a primavera vem depois do verão?
Por que o outono antecede ao inverno?
Por que as origens são perguntas e respostas?
Como saber destas e de outras coisas
Sem ouvir, sentir e perguntar?
Porque as flores logo murcham?
E porque assim nascem os frutos?
Por que a semente precisa morrer?
Uma volta às origens... Isso tem a ver?
Saber que se vem, é preciso...
Saber que se vai, é preciso também!
Buscar as origens é como um partir?
Buscar o futuro, é como um voltar?
PLANEJAR É A ATITUDE MAIS CONSEQUENTE DE SER PARTE E TOMAR PARTE.
Não nos deve bastar "sair por aí" disparando a metralhadora giratória das críticas que não constroem atitude. Críticas que não evoluem para perguntas e respostas, negativisam as pessoas e os ambientes. Tornam pesadas e tensas as relações nos ambientes familiares, comunitários e laborais. Truncam, impedem o diálogo.
As críticas frente aos problemas fazem parte do viver em sociedade e são necessárias. Os problemas podem ser desafios que apontam para iniciativas e atitudes proativas de enfrentamento e superação, mas podem também significar derrota individual e coletiva, quando não cuidados, dialogados e enfrentados de modo consequente. Inconsequente é saber dos problemas, disparar críticas para todos os lados e não se reconhecer parte dos mesmos.
A crítica construtiva favorece o diálogo, aproxima as pessoas e produz atos limite de solução. PLANEJAR É SETA E CAMINHO AO MESMO TEMPO.
Planejar a coisa pública, quando culturalmente pensada como "coisa", pode até ser objeto de ação dos tecnocratas, na base do individualismo e da solidão...
Mas planejar políticas públicas, voltadas para a vida, para além das coisas, precisa ser tarefa e compromisso cooperativo, solidário, participativo, junção de sujeitos e mentes participantes.
OUTRA REFLEXÃO DURANTE A OFICINA...
E ATENÇÃO E ATENÇÃO / NÓS SOMOS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO!
É PRA FIRMAR É PRA FIRMAR / O NOSSO PLANO DE AÇÃO!
Eu tinha um plano de ação
Onde tudo era previsível
Mas cada um e cada uma
Tinha o seu plano também
Na minha prática solitária
Eu construía castelos
Não aceitava propostas
Não escutava ninguém
Mas eis que porém de repente
Alguém se achegou de mansinho
Foi indicando uma seta
Foi apontando um caminho
Não foi apenas um devaneio
Nem tão pouco um anseio qualquer
Foi uma prática instigante e insistente
Que me fez pensar e agir
Eu disse SIM! SIM! E SIM!
À construção de muitas mãos!
Eu disse NÃO! NÃO! E NÃO!
Ao plano solitário que eu tinha.
E agora, pelo SIM e pelo NÃO
Eu compreendo o Plano de Ação!
E foi assim de forma lúdica, pautada na vivência de ter ido às unidades de saúde e ouvido, feito a observação participante desses encontros que contribuímos com a oficina regional de construção do Plano Municipal de Saúde.
ATUALMENTE, a educação popular em saúde não estar inserida nas políticas de saúde da SMS Fortaleza, apesar de compor o Plano Municipal de Saúde do Município de Fortaleza, por meio das propostas construídas coletivamente. A equipe de educadores populares que fez história por meio da Estratégia Cirandas da Vida foi completamente desarticulada em Janeiro de 2021 por ato da nova gestão.
Mas ficou o legado, inclusive com registro potente no Pano Municipal de Saúde e no Plano Estratégico Fortaleza 2040.
Por Elias José da Silva.
#EuDefendoOSUS
#sintesescriativas