O Casamento
(Segundo os Conservadores, Liberais e Socialistas)

 

Casamento é – não só por assim dizer, mas pela lei da natureza – a união conjugal estável entre duas pessoas dos sexos opostos, em cuja função biológica está a reprodução humana. Portanto, não se pode reduzir a essência do casamento às cerimônias matrimoniais e a seus trâmites legais instituidos em cartório.

Casamento conservador. Muito embora cada indivíduo que se declare conservador tenha ou deva ter seu livre pensar sobre qualquer tema ou assunto que lhe seja apresentado, creio que para todo conservador o ideal de casamento seria a união matrimonial, possível somente entre duas pessoas de sexos distintos, ou seja, entre um homem e uma mulher, com devida cerimônia matrimonial realizada no âmbito civil e no religioso. Desconsiderando assim como casamento qualquer outra forma de relacionamento que não respeite toda essa tradição cultural, religiosa e secular que reveste o matrimônio.
 
Casamento Liberal. Os liberais, por sua vez, provavelmente não irão descartar o pensamento conservador a cerca do casamento. No entanto, movidos pela sua própria natureza, poderão considerar como casamento, não só a união civil e religiosa, mas toda e qualquer união conjugal, mesmo sem respaldo nos trâmites legais ou religiosos, desde que esta seja realizada entre duas pessoas de sexos opostos – um homem e uma mulher – como no caso dos conservadores. Embora se trate de liberais e defenda-se uma maior abrangência no conceito do que seria casamento, conserva-se assim a essência fundamental do matrimônio, pelo menos no que diz respeito às leis universais da Natureza.
 
"Casamento Socialista". Aqui se faz necessário uma ressalva, pois na visão distorcida dos "socialistas", casamento é qualquer união estável que, na realidade, não constiui um casamento verdadeiro. Eis que na visão maquiavélica dos auto intitulados progressistas, o casamento pode ser a união estável entre duas pessoas do mesmo gênero, ou mesmo entre uma pessoa e um animal, ou uma pessoa e um objeto. Negando -se assim a existência do sexo e criando-se a ideia de gênero. 
 
A única ressalva a cerca do casamento a esse referido grupo ideológico é o próprio casamento, pois, para ele, o verdadeiro casamento constitue um ato de opressão; opressão essa que seria sempre exercida pelo gênero masculino com a vitimização do feminino. E aqui se faz uma contradição, pois se casamento é algo assim tão opressivo, qual seria a vantagem ou a intenção de estendê-lo a outros tipos de relacionamento humano?
 
Mas a verdade é que, em suma, não se trata de uma abertura ou busca de maior liberdade, como no caso dos liberais, mas de uma ruptura com a instituição matrimonial; um meio velado de subistituir o casamento por outra forma de relacionamento que nada tem a ver com matrimônio ou casamento. Dentro de um raciocínio lógico, seria a tentativa da classe socialista enganar-se a si mesma? Afinal, leis instituidas apenas para satisfazer a vontade ou a utopia humana, jamais sobrepora às leis invioláveis da natureza. 

Entretanto, a manutenção do título Casamento com a deformação do seu conteúdo é uma forma de camuflar o verdadeiro propósito desses grupos ideológicos. A defesa do absurdo, como por exemplo, casar gente com bichos ou até mesmo adultos com crianças, deixa claro que sua única intenção não é jamais promover casamentos verdadeiros, mas apenas desmoralizar a instituição matrimonial e combater o patriarcado para destruir a família e a sociedade ocidental.

 
  
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