oitenta anos.
parando para pensar, neste primeiro dia do mês de julho meu pai fez oitenta anos. logo minha mãe fará setenta e cinco. os dois fazem aniversário no mesmo mês.
dois cancerianos (o que não é nada fácil de lidar, rs!).
mas como capricorniano que sou, também não fico atrás.
mas continuando o pensamento que volta e meia passa por minha mente, e agora mais fortemente fazendo as contas, a diferença de meu aniversário do meu pai e minha mãe são aproximadamente seis meses (faço em janeiro), isto quer dizer meio ano.
desta forma irei tratar com datas arredondadas desconsiderando este desconto.
nasci em 1970, desta forma meu pai estava completando seis trinta anos e minha mãe vinte e cinco.
neste mesmo ano se não me falha a memória, em maio, minha avó paterna faleceu (50 anos atrás).
em 1980, exatamente dez anos depois e consequentemente aos meus dez anos de idade, quarenta do meu pai e trinta e cinco da minha mãe, faleceu minha avó materna.
estas datas redondas são muito expressivas na minha vida e caminham junto com meus pais.
mas neste ano, além de meu meio centenário, meu pais também estão fechando ciclos.
agora ao escrever esta última linha me dei conta que, aproximadamente fechamos nossos ciclos juntos, sempre com acontecimentos bem expressivos.
nunca estive tão próximo à eles, em minha enorme distância e distanciamento.
mas o tempo que segue por entre nós, merece ficar registrado nestes meus autos, nesta memória afetiva que me ronda.
faço aniversário múltiplas vezes dentro desse ano, que contém ininterruptos significados para além da data de meu nascimento.
essa ciranda de vida que sigo, brincando com tantos e principalmente com meus pais, apesar de nossas gigantescas distâncias e imensas diferenças.
somos muito próximos e ligados por números tão profundos que nos ligam.
jo santo
zilá