outras tantas perdas e danos e a fonte inesgotáveis de enfrentamentos (mente em ebulição).
a vida aparentemente, está sendo realmente para os fortes mesmo, como muitos preconizaram.
está muito difícil ter que lidar com uma epidemia após outra: zika, chikungunya, hiv, sarampo (ex irradicada), ebóla, h1n1, etc etc etc.
parece que os intervalos destas "pestes", estão ficando cada vez menores, quando não se interpõem umas as outras.
e de verdade, para além das existentes e já tão desafiadoras, a medida que cada qual acaba sendo controlada e/ou combatida, logo e intervalo de tempo ainda menor, surge outro surto de um agente completamente desconhecido da ciência e literatura científica e médica.
e tal coisa nos põe novamente a correr enlouquecidamente contra forças, que surgem do nada... e novamente, e novamente, à despeito de todos os avanços científicos e tecnológicos atingidos pela percepção, ação e inteligência humana.
mas ainda assim os desafios, que muitos dizem sendo os motivadores da vida e da superação de nossas condições, precisa, também de um limite para serem postos e necessitamos de momentos de calmaria para nos recompormos.
mas cada vez mais, esta condição de recomposição e de calmaria está sendo provada e comprometida.
a cada momento que seguimos pro futuro, parece que este está mais e mais, ininterruptamente, exigindo mais de nossas forças, mais de nossas recomposições, mais de nossas energias, com menor tempo de preparo e recomposição para o aumento exponencial dos enfrentamentos e de novas situações, fatos impensados e completamente desconhecidos que não param de pupular.
e temos que ter a mente e toda a estrutura sempre pronta aos incontáveis enfrentamentos, acrescidos de outros milhares que chegam e que não nos permitem mais o espaço para parar por um segundo que seja, pois este segundo pode ser de também incontáveis perdas e danos.
até onde se conseguirá ter pernas para correr e correr e não parar mais. e não obstante a isto, estar em alerta pois é nítida a sensação que em algum momento, outro agente novo entrará em cena, demandando ainda muito mais energia e proatividade.
os recursos e a energia ao meu ver são limitadas e a dúvida maior que parece pairar, é quanto mais será possível resistir? o que mais vem pela frente? e se um dia as pernas bambearão de uma maneira coletiva e com isto qual será a dimensão deste tombar? e como e quem conseguirá se reerguer e em quais condições futuras?
confesso que a mente anda bem cansada, mas muito, muito em ebulição.
espero não estar sendo fatalista e nem pessimista, mas parece pairar no ar tais questões e tantas outras que nem consegui abordar aqui...
jo santo
zilá