°"OLHANDO MINHA ALMA, NO BRILHO DOS ASTROS E NO REFLEXO DA LUA"°
°"OLHANDO MINHA ALMA, NO BRILHO DOS ASTROS E NO REFLEXO DA LUA"°
Em certo momento de nossas vidas é imperativo que busquemos respostas para o nosso existenciar. E logo nos deparamos com o complexo significado de nossa partícula corpórea, onde nos inteiramos da magnitude do Cosmo.
Assim, nos vemos como essa unidade dinâmica, em que agimos e interagimos em todos os momentos, com a sutil certeza de que somos capazes de criar, mesmo que sob as regras intrínsecas da divindade celeste, que submete toda matéria que pulsa e gravita, no ermo cósmico das profundezas do Universo, com seus possíveis contextos temporais ou metafísicos do ser e estar dessa vida.
E olho para o paraíso celestial das estrelas e suas conchas galácticas, em que cabem inimagináveis pérolas de mistério e louvor à criação do inefável e imperscrutável Deus de todos nós, criaturas tolas no afã de nomenclaturar o indefinível.
Nesses momentos lúdicos de sonhos e devaneios, em que me olho fora da minha própria matéria, vejo o quanto sou tudo e nada ao mesmo tempo. Percebo o meu corpo, desde o seu início até o hoje, sem mesmo querer imaginar o amanhã, pois o mesmo ainda não me pertence, já que não me sei sozinho, mas participe na precisão do continuar a interagir com os demais sopros de vida e de pensamentos, que gravitam no entorno do meu Ser, e que quer inferir na própria eternidade do que não podemos idealizar.
E esse idealizar precisa de um amparo dos prenúncios, visto que nossa capacidade momentânea de sentir o todo da vida, não nos dá a chave da caixa pandórica dos mistérios de existências orgânicas ou sintéticas, que tenhamos compartilhado na história da energia e cor, que reflete os fótons a vagar pelos percursos e espaços dos nossos sonhos, que não são capazes ou permitidos de descrever.
E assim, sou esse ectoplasma de sublime deleite, do estar acima das plumas que esvoaçam nos ventos de poeiras cósmicas, onde os cometas, em seus rodopios de esteiras fotocromáticas, deixam-se luzir no vácuo gravitacional.
Quereria ser muito mais, percebendo os porquês do existir, mas me contento em ser algo mais do que matéria, sendo corpo e alma imbricados, pois que penso e assim existo, muito mais do que as pedras ou minérios mais difusos, que se escondem no escuro, ou se mostram no claro brilho do tempero das estrelas, onde as galáxias nos mostram nas noites de verão ou inverno, de outono ou primavera, desde que sejam sem nuvens e sem o reflexo do nosso Sol de Via Láctea na nossa bela Lua, para nutrir-nos desse leite, que apascenta as ovelhas e cordeiros com que iremos cear, nos dias de fome e apetite, das verdades que queremos conhecer.
Publicado no Facebook em 28/05/2019
°"OLHANDO MINHA ALMA, NO BRILHO DOS ASTROS E NO REFLEXO DA LUA"°
Em certo momento de nossas vidas é imperativo que busquemos respostas para o nosso existenciar. E logo nos deparamos com o complexo significado de nossa partícula corpórea, onde nos inteiramos da magnitude do Cosmo.
Assim, nos vemos como essa unidade dinâmica, em que agimos e interagimos em todos os momentos, com a sutil certeza de que somos capazes de criar, mesmo que sob as regras intrínsecas da divindade celeste, que submete toda matéria que pulsa e gravita, no ermo cósmico das profundezas do Universo, com seus possíveis contextos temporais ou metafísicos do ser e estar dessa vida.
E olho para o paraíso celestial das estrelas e suas conchas galácticas, em que cabem inimagináveis pérolas de mistério e louvor à criação do inefável e imperscrutável Deus de todos nós, criaturas tolas no afã de nomenclaturar o indefinível.
Nesses momentos lúdicos de sonhos e devaneios, em que me olho fora da minha própria matéria, vejo o quanto sou tudo e nada ao mesmo tempo. Percebo o meu corpo, desde o seu início até o hoje, sem mesmo querer imaginar o amanhã, pois o mesmo ainda não me pertence, já que não me sei sozinho, mas participe na precisão do continuar a interagir com os demais sopros de vida e de pensamentos, que gravitam no entorno do meu Ser, e que quer inferir na própria eternidade do que não podemos idealizar.
E esse idealizar precisa de um amparo dos prenúncios, visto que nossa capacidade momentânea de sentir o todo da vida, não nos dá a chave da caixa pandórica dos mistérios de existências orgânicas ou sintéticas, que tenhamos compartilhado na história da energia e cor, que reflete os fótons a vagar pelos percursos e espaços dos nossos sonhos, que não são capazes ou permitidos de descrever.
E assim, sou esse ectoplasma de sublime deleite, do estar acima das plumas que esvoaçam nos ventos de poeiras cósmicas, onde os cometas, em seus rodopios de esteiras fotocromáticas, deixam-se luzir no vácuo gravitacional.
Quereria ser muito mais, percebendo os porquês do existir, mas me contento em ser algo mais do que matéria, sendo corpo e alma imbricados, pois que penso e assim existo, muito mais do que as pedras ou minérios mais difusos, que se escondem no escuro, ou se mostram no claro brilho do tempero das estrelas, onde as galáxias nos mostram nas noites de verão ou inverno, de outono ou primavera, desde que sejam sem nuvens e sem o reflexo do nosso Sol de Via Láctea na nossa bela Lua, para nutrir-nos desse leite, que apascenta as ovelhas e cordeiros com que iremos cear, nos dias de fome e apetite, das verdades que queremos conhecer.
Publicado no Facebook em 28/05/2019