TEMPO, Ó TEMPO, ONDE O BRASIL É UMA MOCHILA QUE SE DEIXA LEVAR PELO VENTO!
TEMPO, Ó TEMPO, ONDE O BRASIL É UMA MOCHILA QUE SE DEIXA LEVAR PELO VENTO!
O tempo é o inexplicável nexo causal da existência de tudo, na maneira que cada geração ou ser vivo pode buscar compreender o seu porquê aqui estar ou por aqui ter seu momento passageiro.
Nesse Brasil, assentado na deriva de uma placa tectônica bastante especial, pois não sofre de intempéries devastadoras da natureza, tão comuns em outros cantos e recantos do mundo, é de espantar nos depararmos com horizontes desoladores, onde o que temos é a esperança do Sol que brilha e o sonhar do bom porvir.
Estamos como mochileiros, que não sabe o paradeiro para onde a trilha e o vento rebelde irá nos levar. Se haverá fontes cristalinas ou apenas a chacina da natureza por azar. Em um azar premeditado pela ganância desmedida de quem nada daqui levará.
Os algozes do planeta, são como peixes sem nadadeiras, sem barbatanas ou cartilagem, sem escamas ou sensibilidade para se comunicar nas profundezas, seja das águas ou da mente, que nos mostre o que sente o Universo a pulsar.
São como matéria inerte, que nem servem como cria, mas apenas são componentes nos mistérios que brotam da mistura de tudo que há.
O que serve de fagulha, ignição que traz borbulhas, pensamentos ou loucuras, só o tempo, em seu tempo imprevisível e imensurável, é magnificamente "tempo, tempo, tempo, tempo" para com linhas e energia costurar, tanto novelos, tecidos ou velocinos de ouro, que levaram os mirmidões e a Aquiles, pelo mundo a procurar.
Por tudo isso é que os tombos e revezes, não nos dão sempre chance de entender os desígnios do que nos põem em terrenos de consistências variáveis, lameados ou rochosos, pantaneiros ou pampeiros, de escalas ou precipícios, nos botando a questionar nossas escolhas e vontades, se são mitos ou verdades, se não olharmos o tempo passado como base para o tempo futuro, pois um pé de laranja azeda dificilmente nos dará frutos doces e saudáveis.
Se queremos ter futuro é preciso olhar o tempo ido, pois o mesmo já vivido, nos mostra o que resultou em momentos de paz e alegria ou de guerra e de dor.
Só assim aprenderemos a fazer escolhas melhores, onde encontremos a razão para a vida de cada um e da coletividade de tudo que há, além do porquê do fardo da mochila que carregamos ao longo de nossas vidas, admirando o que temos de divino a viver, sentir e avistar, o que é um privilégio dado a poucos, mas buscado por muitos.
Publicado no Facebook em 14/03/2019
TEMPO, Ó TEMPO, ONDE O BRASIL É UMA MOCHILA QUE SE DEIXA LEVAR PELO VENTO!
O tempo é o inexplicável nexo causal da existência de tudo, na maneira que cada geração ou ser vivo pode buscar compreender o seu porquê aqui estar ou por aqui ter seu momento passageiro.
Nesse Brasil, assentado na deriva de uma placa tectônica bastante especial, pois não sofre de intempéries devastadoras da natureza, tão comuns em outros cantos e recantos do mundo, é de espantar nos depararmos com horizontes desoladores, onde o que temos é a esperança do Sol que brilha e o sonhar do bom porvir.
Estamos como mochileiros, que não sabe o paradeiro para onde a trilha e o vento rebelde irá nos levar. Se haverá fontes cristalinas ou apenas a chacina da natureza por azar. Em um azar premeditado pela ganância desmedida de quem nada daqui levará.
Os algozes do planeta, são como peixes sem nadadeiras, sem barbatanas ou cartilagem, sem escamas ou sensibilidade para se comunicar nas profundezas, seja das águas ou da mente, que nos mostre o que sente o Universo a pulsar.
São como matéria inerte, que nem servem como cria, mas apenas são componentes nos mistérios que brotam da mistura de tudo que há.
O que serve de fagulha, ignição que traz borbulhas, pensamentos ou loucuras, só o tempo, em seu tempo imprevisível e imensurável, é magnificamente "tempo, tempo, tempo, tempo" para com linhas e energia costurar, tanto novelos, tecidos ou velocinos de ouro, que levaram os mirmidões e a Aquiles, pelo mundo a procurar.
Por tudo isso é que os tombos e revezes, não nos dão sempre chance de entender os desígnios do que nos põem em terrenos de consistências variáveis, lameados ou rochosos, pantaneiros ou pampeiros, de escalas ou precipícios, nos botando a questionar nossas escolhas e vontades, se são mitos ou verdades, se não olharmos o tempo passado como base para o tempo futuro, pois um pé de laranja azeda dificilmente nos dará frutos doces e saudáveis.
Se queremos ter futuro é preciso olhar o tempo ido, pois o mesmo já vivido, nos mostra o que resultou em momentos de paz e alegria ou de guerra e de dor.
Só assim aprenderemos a fazer escolhas melhores, onde encontremos a razão para a vida de cada um e da coletividade de tudo que há, além do porquê do fardo da mochila que carregamos ao longo de nossas vidas, admirando o que temos de divino a viver, sentir e avistar, o que é um privilégio dado a poucos, mas buscado por muitos.
Publicado no Facebook em 14/03/2019