JULGANDO A TRAGÉDIA QUE O PODER PODE CAUSAR, QUANDO HÁ INJUSTIÇA.
JULGANDO A TRAGÉDIA QUE O PODER PODE CAUSAR, QUANDO HÁ INJUSTIÇA.
O ser humano é dado à presunção do poder, desde quando, a cerca de 7000 anos atrás, ele concebeu a idéia de valor econômico, onde começou a cunhar moedas, substituindo gradualmente o tradicional escambo, mas já as cunhando com o enaltecer de imagens pessoais em um dos lados da moeda.
Esse ato não foi furtivo, mas com o intuito de fortalecer a idéia de poder, evidenciando quem realmente mandava e coordenava a vida dos demais, além de exaltar a vaidade e a presunção de deificação de si mesmo.
São a partir de momentos como esse, que as leis são criadas e difundidas como resultado de vontade divina, onde não se caberia questionar, mas sim apenas cumprir.
Todavia, o que são as leis, senão a vontade expressa de quem detém o poder, sob o disfarce de que o seu editar é representativo da vontade popular! Afinal, a história está a registrar o despotismo que impera em todas as etapas sociais do mundo, seja de tiranos ou de grupos sociais organizados, como verdadeiras confrarias, a sugar as mentes, o sangue e o suor do povo, para seus beneplácitos.
Mas eis que surgem, na eventualidade dos tempos, quem se insurja contra tais males e os questionem, como um Voltaire ou um Montesquieu.
A história registra quanta injustiça e ignorância foi perpetrada em nome de princípios e conceitos, quase todos respaldados por ideologias que se acobertavam com as desculpas de serem divinas, e portanto inquestionáveis, que levaram ao cadafalso, à fogueira inquisitorial ou aos esquartejamentos e fuzilamentos de tantos inocentes, quando não os foram condenados à câmara de gás, ao exílio ou à restrição da liberdade e dos direitos humanos e sociais.
Em nome das possíveis ameaças ao poder de um grupo ou pessoa, temos visto as injustiças serem perpetradas. Lembremos de Mandela ou de Maria Madalena, ou até do erro perpetrado por Judas Iscariotes, abastado hebreu, que na sua ânsia contra os romanos, confundiu o reinado espiritual de Jesus Cristo com a possibilidade de ser um reino em que confronta-se o julgo romano, vindo a trair seu próprio Rabi, no emblemático ardil das 30 moedas de prata.
Por isso, não devemos nos deixar seduzir pelo primeiro sussurro que nos chega aos ouvidos,
mas buscarmos a prudência do julgar, como mérito mais do que acadêmico, mas sobretudo mérito de ser um humano, se colocando virtualmente no lugar do outro, buscando ver o tabuleiro de xadrez, com a visão de quem está fora do jogo, sem a pressão imposta pelas partes em conflito ou interessadas, a observar todas as alternativas possíveis, desatreladas de emoções, limpando nossas mentes dos nossos conceitos pessoais e egoístas, para que não cometamos uma injustiça, muita das vezes irreparável para aquele que nos arvoramos a julgar.
Pois, como diriam os ilustres mestres supra citados, nenhum erro vale a pena se incorrermos no risco de condenar um inocente, principalmente por meras presunções do que possa ter havido, quando os fatos são cabais pelo inocentar.
Afinal, um precedente aberto, baseado em ilações, pode ser trágico, principalmente para os fracos e oprimidos, como também para os incompreendidos e os que são questionadores dos detentores momentâneos do poder, já que a vida é efêmera para todos, enquanto corpo e carne, pois que nos resta sempre a esperança da imortalidade da alma, sob a graça do Deus Universal, onde aí sim é que a justiça realmente se fará, pois à onisciência, onipresença e onipotência do Criador nada escapa.
Publicado no Facebook em 26/07/2018
O ser humano é dado à presunção do poder, desde quando, a cerca de 7000 anos atrás, ele concebeu a idéia de valor econômico, onde começou a cunhar moedas, substituindo gradualmente o tradicional escambo, mas já as cunhando com o enaltecer de imagens pessoais em um dos lados da moeda.
Esse ato não foi furtivo, mas com o intuito de fortalecer a idéia de poder, evidenciando quem realmente mandava e coordenava a vida dos demais, além de exaltar a vaidade e a presunção de deificação de si mesmo.
São a partir de momentos como esse, que as leis são criadas e difundidas como resultado de vontade divina, onde não se caberia questionar, mas sim apenas cumprir.
Todavia, o que são as leis, senão a vontade expressa de quem detém o poder, sob o disfarce de que o seu editar é representativo da vontade popular! Afinal, a história está a registrar o despotismo que impera em todas as etapas sociais do mundo, seja de tiranos ou de grupos sociais organizados, como verdadeiras confrarias, a sugar as mentes, o sangue e o suor do povo, para seus beneplácitos.
Mas eis que surgem, na eventualidade dos tempos, quem se insurja contra tais males e os questionem, como um Voltaire ou um Montesquieu.
A história registra quanta injustiça e ignorância foi perpetrada em nome de princípios e conceitos, quase todos respaldados por ideologias que se acobertavam com as desculpas de serem divinas, e portanto inquestionáveis, que levaram ao cadafalso, à fogueira inquisitorial ou aos esquartejamentos e fuzilamentos de tantos inocentes, quando não os foram condenados à câmara de gás, ao exílio ou à restrição da liberdade e dos direitos humanos e sociais.
Em nome das possíveis ameaças ao poder de um grupo ou pessoa, temos visto as injustiças serem perpetradas. Lembremos de Mandela ou de Maria Madalena, ou até do erro perpetrado por Judas Iscariotes, abastado hebreu, que na sua ânsia contra os romanos, confundiu o reinado espiritual de Jesus Cristo com a possibilidade de ser um reino em que confronta-se o julgo romano, vindo a trair seu próprio Rabi, no emblemático ardil das 30 moedas de prata.
Por isso, não devemos nos deixar seduzir pelo primeiro sussurro que nos chega aos ouvidos,
mas buscarmos a prudência do julgar, como mérito mais do que acadêmico, mas sobretudo mérito de ser um humano, se colocando virtualmente no lugar do outro, buscando ver o tabuleiro de xadrez, com a visão de quem está fora do jogo, sem a pressão imposta pelas partes em conflito ou interessadas, a observar todas as alternativas possíveis, desatreladas de emoções, limpando nossas mentes dos nossos conceitos pessoais e egoístas, para que não cometamos uma injustiça, muita das vezes irreparável para aquele que nos arvoramos a julgar.
Pois, como diriam os ilustres mestres supra citados, nenhum erro vale a pena se incorrermos no risco de condenar um inocente, principalmente por meras presunções do que possa ter havido, quando os fatos são cabais pelo inocentar.
Afinal, um precedente aberto, baseado em ilações, pode ser trágico, principalmente para os fracos e oprimidos, como também para os incompreendidos e os que são questionadores dos detentores momentâneos do poder, já que a vida é efêmera para todos, enquanto corpo e carne, pois que nos resta sempre a esperança da imortalidade da alma, sob a graça do Deus Universal, onde aí sim é que a justiça realmente se fará, pois à onisciência, onipresença e onipotência do Criador nada escapa.
Publicado no Facebook em 26/07/2018