NICHOLÒ INSPIRA, MAS DEVEMOS ODIAR A FRAQUEZA DA VIOLÊNCIA QUE DESTRÓI.

NICHOLÒ INSPIRA, MAS DEVEMOS ODIAR A FRAQUEZA DA VIOLÊNCIA QUE DESTRÓI.
Os ensinamentos e reflexões de Niccolò di Bernardo dei Macchiavelli, florentino que nasceu em solo latino, de etruscos e romanos, nos impõem máximas assustadoras, para os bons de coração, principalmente quando declama que seremos sempre vítimas do ódio, quiçá da inveja, tanto faz se pratiquemos o bem ou o mal.

Isso se torna evidente quando ele nos diz que o ser humano guerreia sempre, senão por que são forçados ou por mera ambição.

É triste saber que somos julgados por meras aparências, por meras estatísticas ou convenções, e não pelo que realmente somos, já que poucos sabem ou saberão quem você realmente é, no âmago do seu ser ou do que você almeja, seja pra si ou para os que lhe cercam.

Por isso é que ser aparentemente forte ou exercer a violência não é pressuposto de ser realmente merecedor de respeito ou determinante de que seja poderoso, pois a violência não cria, mas apenas oprime e destrói.

Todos os exemplos de opressão e violência que experimentamos ao longo dos tempos históricos, demonstram cabalmente que não se eternizam, mesmo que sejam longevos e tenebrosos, como pudemos ver nos impérios belicosos que tivemos na história.

Tudo que destrói e não cria, se torna bacia dos excrementos do corpo ou dos nossos desejos ou pensamentos, sendo leveduras ou fermentos da nefasta angústia do ser criatura que se quer imaginar como o Ser Criador. E esquece do peso que só Deus pode suportar, em ser o Oni tudo, que carrega em si todo o contexto do bem e do mal, do estar presente em todas as dimensões de tempo e vida, conhecendo tudo seja no ontem, no hoje ou nos múltiplos e indecifráveis amanhãs.

Sejamos humanos, pois saber sê-los já é a maior dádiva permitida nesse estágio evolutivo em que teimamos em estagnar, quando não nos despojando da pele da cobra ou das garras e bico das águias, que se deixam dolorosamente renovar para ampliar seus horizontes existenciais, que só encontram rivais na pujança dos astros celestes de Deus.

Lembremos de sermos raposas e leões, para que possamos enfrentar as armadilhas e os lobos da vida.

Publicado no Facebook em 24/07/2018