não há fome no brasil.
quem é capaz de dizer isto frente aos drásticos problemas que a nação enfrenta, nem sei como dimensionar o que tem esta pessoa de discernimento das coisas.
se basear pelo aspecto físico, equivale a dizer que pessoas magras não tem problemas com triglicérides e colesterol.
o que se entende por não passar fome?
conseguir ir na maré ou nestas pontes que existem nas cidades com suas águas na maioria contaminadas e pescar três peixinhos para subsistir, como é a realidade de algumas pessoas que pescam, por exemplo na ponte do rio casqueiro, divisa de santos com cubatão, no estado de são paulo.
gente que conversei e disse ir para lá, para conseguir algo pra comer.
podemos então voltar ao tempo e considerar o extrativismo como um meio de vida dos brasileiros das classes mais baixas.
tem este tom.
daí realmente, podemos começar a considerar o recomeço do ponto zero. há fundamentos.
está declarado com isto, que na parte mais baixa do estamento social brasileiro, consideremos que a ordem do dia é subsista e e saia em busca de extrair o que necessita para viver, pois em algum lugar há de ter algo pra te sustentar e minimamente atender as suas necessidades básicas.
os recursos estão à disposição, pois cabe lembrar, que nosso país é um dos maiores do mundo, há de ter algo para todos, se saírem à procura.
e fome, é coisa de acomodado e de quem não procura direito.
o tempo da extração, da coleta e da caça (já que também o uso de armas é bem vindo nesta nossa nova era) é deflagrado.
jo santo
zilá