Capítulo 35 - Aprendendo a Manter o Alto Astral
Capítulo 35 - Aprendendo a Manter o Alto Astral.
Hoje é sábado de carnaval e aqui estou no exercício de aprender de me conhecer, de me abrir, de me entender melhor.
Sim, leitores, este é o propósito mais profundo destes relatos tão simples, mas que cada vez mais revelam minhas verdades que no fundo são as verdades do ser humano.
A construção aqui no fundo já está coberta, falta o acabamento das laterais e do fundo. Depois o pedreiro vai completar o piso e estará pronto. Ficou alto o pé-direito; meio esquisito, mas vai ficar bem arejado. Pena que a tarde bata tanto sol.
Ontem atendi a Maria Judith, mãe da Jucilene. Agora que a filha está melhorando, a energia mais pesada está se grudando na mãe, que está no maior desespero.
Ela não consegue comer, tenho náuseas e quer se internar para tomar soro. Eu concordei, pois percebi que é uma forma de aliviá-la.
Depois veio o Fausto. Trabalhamos o seu escritório de advocacia, cujo prédio vive dando problemas: o piso se solta, a parede descasca, etc
Percebemos que havia uma energia pesada, desde o tempo em que ele tinha dois sócios e fez uma reforma no prédio. Depois disso, a sociedade se desfez e os problemas sempre se sucedendo.
Fizemos a limpeza e no final ele conseguiu perceber que precisava tomar conta do que é dele: vai arrumar tudo e colocar as fotos de toda a família na sua sala!
A noite fui ao centro, para o trabalho da sexta-feira.
O trabalho foi pesado, como sempre. Ha um médium que se senta perto de mim e que só recebe espíritos endurecidos, maldosos, cínicos ou muito decaídos. Ele fica tão envolvido que eu acabo me sentindo mal. Assim mesmo consegui receber a mensagem da noite.
Ao sair de lá fui para o clube sozinha. Entrei numa boa; não vi o Mauro.
Estava lotado, havia chope de graça e estava tocando um conjunto da cidade.
Fui para o bar novo, subi até a parte de cima e fiquei perto da sacada de onde tinha uma visão do clube todo.
Uma delícia observar as crianças dançando em frente do conjunto: como elas São felizes e desinibidas! Não tem vaidade, não se preocupam com os outros, brincando, pulando, se divertem. A energia delas É livre e as alimentar continuamente. Por isso não canção: a cabeça ainda não está dominando.
Já os adolescentes,tímidos, acanhados, fechados, travados mesmo! O que a "educação" faz com as crianças!
Os jovens ficam ser observando uns aos outros, críticos, cobrando-se posturas, roupas, trejeitos e não se soltam.
Isso é o cultivo da vaidade, do ego, do orgulho, que mais tarde só traz infelicidade e desilusão.
Logo depois o Mauro apareceu, vários amigos vieram, dancei bastante, fomos para casa e ficou tudo bem.
Acordei bem disposta, tomei sol no quintal, uma manhã linda!
A noite iremos ao clube para o carnaval.
Espero manter meu alto astral se Deus quiser.
Fim do capítulo 35.