não mais.
estando sozinho, tem sido muito significativo, ao pensar que em um número maior de tempo, terei que lidar comigo e com minhas coisas.
já estou começando a não mais esperar por alguém...
e isto não é sinal de que meus sentimentos pelas outras pessoas está sendo abalado, mas pelo contrário, tenho que dar conta das minhas coisas, com a maneira que conseguir articular, que muitas vezes continua sendo partilhada a ação.
mas agora, consigo perceber que quando a ação é partilhada, terei que esperar até as condições forem favoráveis e disponíveis.
isto também repercute que não mais terei que ter depositar as fichas nos outros e mais ainda, aprender a entender o tempo das coisas, para que tudo se consolide ou não.
daí, outro não mais é observar meus processos internos e saber administrá-los, mesmo por que, efetivamente, será eu comigo mesmo, numa boa parte do tempo. tal movimento também se faz mister, nas ações práticas, triviais e cotidianas, consecutivamente.
inicia um movimento emotivo-racional, em saber que a coisa toda depende destas mãos que escrevem, no que tange efetivamente à minha pessoa, ou pelo menos nos "starts" dos movimentos que me lance.
e verifico que os momentos que estou construindo e consolidando relações com outras pessoas, é intensa na medida que estamos vivenciando aquilo e terá repercussões sim, mas isto não traduz que estaremos juntos, por melhor e mais idealizado que isto fosse.
daí, tenho que lidar com minhas rogativas, sabendo que na verdade são minhas e neste tempo e espaço que me encontro, tenho que começar a lidar de verdade, com tais questões.
não sei se estou conseguindo me fazer entender, mesmo por que efetivamente tal processo é muito novo (como reconhecimento), mas libertador.
estou num caldeirão efervescente a me impulsionar. quem está ao meu lado, mais corriqueiramente (em especial meus queridos companheiros de trabalho), conseguem perceber nitidamente tais movimentos em mim, através de como ajo na dinâmica da coisa toda.
e até, de antemão, agradeço a cada pessoa que absorve-me, com todas estas minhas coisas e tiques...
mas, o fato, que algo está se rompendo e uma imersão está sendo dada, onde começo fazer um balanço geral de tudo até ontem, verificar o que cada coisa disto representou e agora começa a tomar outros contornos e ainda o que de desconhecido está se processando em mim, inclusive no que tange em sentimentos e relações.
não sei ao certo o que se dará, sei que sendas estão sendo rasgadas e sei que inseguranças e tantos outros sentimentos e posturas estão sendo colocados à prova.
mas, andar comigo, mais nu e cru, me faz procurar revitalizar a vida e encontrar outros meios e saídas (resoluções) para mim.
ainda continuarei a absorver e me responsabilizar por coisas pretéritas que cometi e vivenciei, mas ao ter procurado estar envolto por tudo (do meu antigo universo), sinto a sensação de estar me perdendo mais ainda.
os laços devem e estão tomando outro contornos também e nesta nova conformação, estou começando me lançar ao mundo, mais inteiro e também comigo mesmo, nos espaços onde estou.
jo santo
zilá