mérito de amar.

o amor para ser bem vivido

tem que ser espontâneo

tem que ser dividido.

o amor para ser compensador

tem que ser livre

tem que se sentir à vontade

tem que estar onde quiser,

aonde no coração se permita brotar.

o amor para representar conforto

não pode requerer esforço,

nem malabarismos,

muito menos menos omissões e anulações,

requer sim, presença, energia e vigor

de quem o está a emanar

e sensibilidade humilde

de quem se faz, seu receptor.

o amor não se faz em cobranças,

nem em romances cálidos ou frívolos

e sim se faz natural,

ora como a brisa que acaricia a face,

ora como a água,

se fazendo permeável às rochas,

rompendo-as, brota como linda nascente

de um oceano.

o amor para ser pleno,

não é algo a ser calculado e articulado,

não é feito e nem (re)produzido,

não pede razão para ser

e nem exige fórmulas para existir,

simplesmente o é,

amor,

o é amar,

mas o é confortavelmente,

pelo simples prazer de querer

se fazer bem estar.

de querer colorir e significar as coisas,

e a tudo que vem de encontro e o compõe.

principalmente ao objeto amorável.

quando amar se faz emancipador

e é fácil de assim vivenciar

tal emoção e este sentimento

acresce e ilumina o ser.

na verdade os seres e tudo ao seu redor.

e é mais vibrante e intenso este movimento,

do que a dor nas fibras do corpo e da alma,

que ocasiona o movimento de amar.

daí sim, teremos encontrado

o verdadeiro mérito do amor,

o excelso mérito, de verdadeiramente

estar aprendendo a amar.

indistintamente!

08/08/2018 - 15:15

jo santo

zilá

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 05/08/2018
Reeditado em 05/08/2018
Código do texto: T6410271
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.