mérito de amar.
o amor para ser bem vivido
tem que ser espontâneo
tem que ser dividido.
o amor para ser compensador
tem que ser livre
tem que se sentir à vontade
tem que estar onde quiser,
aonde no coração se permita brotar.
o amor para representar conforto
não pode requerer esforço,
nem malabarismos,
muito menos menos omissões e anulações,
requer sim, presença, energia e vigor
de quem o está a emanar
e sensibilidade humilde
de quem se faz, seu receptor.
o amor não se faz em cobranças,
nem em romances cálidos ou frívolos
e sim se faz natural,
ora como a brisa que acaricia a face,
ora como a água,
se fazendo permeável às rochas,
rompendo-as, brota como linda nascente
de um oceano.
o amor para ser pleno,
não é algo a ser calculado e articulado,
não é feito e nem (re)produzido,
não pede razão para ser
e nem exige fórmulas para existir,
simplesmente o é,
amor,
o é amar,
mas o é confortavelmente,
pelo simples prazer de querer
se fazer bem estar.
de querer colorir e significar as coisas,
e a tudo que vem de encontro e o compõe.
principalmente ao objeto amorável.
quando amar se faz emancipador
e é fácil de assim vivenciar
tal emoção e este sentimento
acresce e ilumina o ser.
na verdade os seres e tudo ao seu redor.
e é mais vibrante e intenso este movimento,
do que a dor nas fibras do corpo e da alma,
que ocasiona o movimento de amar.
daí sim, teremos encontrado
o verdadeiro mérito do amor,
o excelso mérito, de verdadeiramente
estar aprendendo a amar.
indistintamente!
08/08/2018 - 15:15
jo santo
zilá