A Morte de Um Artista

(No contexto da morte de Agildo Ribeiro)

Sempre que morre um artista, as pessoas ficam mais comovidas do que ficariam se um anônimo morresse. Quando isso acontecia eu me perguntava (hoje, não mais): por que, para a sociedade, a morte de “A” era mais “dolorosa” que a morte de “B”, se ambos não pertenciam ao ciclo de amizade dessas pessoas? A pergunta é TOLA, mas é NECESSÁRIA para podermos refletir. Porque quando um artista morre, a SUA OBRA CHORA e LACRIMEJA OS OLHOS DAS NOSSAS LEMBRANÇAS. O artista tem esse condão: CATIVAR os nossos corações, por meio da sua obra. É o seu grande legado. ATEMPORAL e INDELÉVEL. O nosso lado racional sabe que a sua obra permanece, mas o emocional (que prevalece em momentos como esse) pensa que a sua obra também vai embora. Por isso “sofremos” pela orfandade da obra que perdeu o seu “pai”. Afinal, como bem disse Antoine Saint-Exupéry, na sua obra-prima O Pequeno Príncipe: “A gente corre o risco de chorar... quando se deixa cativar. ”.

© Leonardo do Eirado Silva Gonçalves

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Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 19/07/2018
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