Um Fio de Esperança

UM FIO DE ESPERANÇA

(Baseado em um pequeno vídeo com uma mensagem, veiculado nas redes sociais)

Solte a sua imaginação e visualize a seguinte imagem: sobre um fio de um poste um passarinho está levemente ferido e sem forças para voar naquele momento. Enquanto tenta recobrar suas forças, sente que pode se desequilibrar, cair no chão e, consequentemente, morrer. Ao perceber lá do céu a pequenina ave aflita e desesperada com a iminência da morte, um outro passarinho interrompe o seu voo e pousa no mesmo fio a poucos centímetros do lado dela. Em seguida, esta ave caminha de lado por cima do fio até o encontro com o seu amigo ferido e oferece o seu corpo como anteparo, ficando ali imóvel, o tempo que for necessário, até que o primeiro se recupere plenamente e possa voar. Passados longos e longos minutos, o pássaro levemente ferido, consegue se recuperar plenamente e então, agora feliz, com o seu providencial amigo, alça junto com ele um lindo voo rumo à liberdade, rumo à sua nova vida.

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Muitas vezes em nossas vidas, dizemos que vivemos por um FIO : o famoso FIO DA NAVALHA, uma situação delicada de angústia ou preocupação que nos isola das pessoas e do mundo; outras vezes nós parecemos igual a um FIO : um FIO DESENCAPADO, pelo qual ficamos nervosos e agressivos e para não magoarmos as pessoas, também nos isolamos; e ocorrem ainda outras ocasiões que a nossa vida está por um FIO : seja por um problema de saúde, financeiro, afetivo ou existencial que achamos que é insolúvel e por isso mesmo, até para poupar as pessoas, nos afastamos delas.

O que nós não sabemos ou não queremos acreditar é que as pessoas à nossa volta, os verdadeiros amigos, a família, as pessoas que nos amam, não são parte do problema e sim da SOLUÇÃO. São eles que fazem com que recuperemos um importante FIO: o FIO DA MEADA das nossas vidas, nos momentos que nos encontramos perdidos, sem sabermos por onde caminhar.

Felizes seremos se pudermos aprender com os pássaros, como os da imagem que cada um de vocês projetou na imaginação ao ler o introito deste ensaio. Elas, as solidárias criaturinhas aladas de Deus, mesmo sendo livres para voar, preferem ficar ao lado dos seus, no FIO de um poste, pois as pequeninas aves sabem que os voos mais bonitos e mais altos são aqueles que são feitos com mais de duas asas ... e com o coração.

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