seguindo com os próprios pés (lugar ideal?).
abandonado por mim mesmo, sigo com meus próprios pés.
sigo por labirintos infinitos.
e nem sei por onde ando, tentando e insistindo.
pra chegar aonde?
pra encontrar a quem que não estará a esperar.
ou será que estará?
labirinto de formigas, apressadas, como o coelho da alice, que corre atrás para cumprir os compromissos com a rainha, que por vezes nem se lembra dele.
ou lembrará sempre?
destino que se espera chegar, indefinido.
que pretendo chegar, cambaleante, mas pelos meus próprios pés.
com meu próprio caminhar.
por trilhas incomuns.
por trilhas inusuais.
trilhas...
me falem a direção a seguir, que por ventura e sempre, não conseguirei escutar.
por minha pressa, por minha impulsividade em chegar.
chegar a lugar nenhum definido, imaginado.
chegar por chegar?
só, pelas encruzilhadas que sempre me lanço.
encruzilhadas que sempre estou, talvez pela minha falta de foco e meta concreta.
talvez a única meta, seja conseguir estar e amar.
amar indefinidamente e sem foco, coisa que melhor sei fazer, onde melhor sei estar.
no centro do labirinto.
nem pra lá e nem pra cá.
lugar ideal, sei lá!?
jo santo
zilá