cardio.
foi acomodado com tanto carinho, com tanta candura, no meu coração.
foi com muito zelo instalado por entre suas fibras cardíacas.
mas isso foi insuficiente.
a história se repete.
faz-se questão de sair de dentro dele, mas não simplesmente sair...
há de deixar tudo arregaçado pra trás, para deixar bem claro por que não quer ali, estar abrigado.
acho que conseguiu produzir, como em outras vezes vividas, a mais perfeita dor.
foi com maestria, que superou o velho ranking.
por outro lado, acho que devo gostar de sentir o despedaçar do meu coração.
por permitir devastarem tantas vezes mais esta casa cardíaca, que carrego no peito e sem critérios disponibilizo como guarida.
jo santo
zilá