minha velhice.
minha velhice.
em consideração a isto, quem me tenho a chance de ter um diálogo mais profundo já sabe o que penso nesse sentido.
a minha velhice será minha e do PAI MAIOR a me acompanhar.
para tal, não pestanejarei em procurar um abrigo para ficar.
ou ainda se houver um monastério onde possa deixar minha aposentadoria em troca de abrigo e acolhimento, assim será.
nunca precisei de muito, só quis ter pessoas que amo ao lado.
mas acho que minha conjuntura, minha existência pede seguir por outras veredas.
vejo como as pessoas são reticentes em estender as mãos, assim como não querem gastar energias com problemas alheios.
se muitas das vezes neste momento que vivo, o que apresento é um problema alheio que necessita ser extirpado, na velhice como será?
não! a resposta minha amiga para sua indagação, irei me preparar para tal momento, pegando minha sacolinha e indo para alguma instituição, ordem religiosa ou comunidade que esteja aberta a aceitar um velhinho.
neste dia, muitas das pessoas que me são caras também estarão envolvidas com suas vidas maduras ou mesmo velhices, e de alguma sorte, farei o movimento de reencontros, para que a vitalidade dessas relações não se perda e até o momento derradeiro, eu viva, de uma forma intensa, amando e me aproximando de quem me é carp.
jo santo
zilá