profundamente.
não sei o que ocorre comigo, mas tudo o que faço tem que ser profundamente.
necessito mergulhar a fundo, buscar as mais profundas emoções e sensações.
meus dramas e alegrias são viscerais.
meu olhar é profundo, mas também fica perdido profundamente.
meu toque busca o que há de mais profundo no que tateio.
meus pensamentos se perdem na própria profundidade que buscam esclarecer.
desperto as sensações mais profundas de simpatia e antipatia, é muito engraçado isto.
é imediato!
mas não sei agir de outra forma.
a intensidade é meu maior combustível, embora seja travado por esta minha inabilidade de me lançar e interagir.
talvez, este seja o freio perfeito, o mecanismo de defesa mais eficaz, para não perder-me de meu eixo, dentro desta profundidade que busco atirar-me.
pois profundamente só tateamos e sentimos por que de fato, neste ambiente oculto, não se consegue distinguir ao olhar, o que está penetrando.
jo santo
zilá