clandestinidade.
vejo que as questões de gênero que me enquadro e a sexualidade que me é peculiar, transborda, passando às minhas coisas no geral.
acaba por atribuir em mim e na minha interação e ação um ar de clandestinidade.
parece que já vem imantada de uma imoralidade, que comumente vão olhar enviesado ao que trazer e propor.
na verdade, é como se meu ser esteja envolto de algo imperfeito, que não condiz a realidade posta, dando o direito de não ser levado a atento o que manifesto e também ser dispensado de quaisquer cuidados, pois naturalmente já não me dou ao respeito com estas minhas coisas que trago, o tempo todo e em todos os espaços (como assim!?).
é muito triste viver uma clandestinidade, pelo fato de ter sua própria maneira de amar e se sentir.
jo santo
zilá