adequação e privacidade.
vindo do piratininga ao saboó, olhando o percurso e ainda sobre o efeito do nada da anestesia, veio a minha questão em relação à minha privacidade e a adequação às circunstâncias.
é engraçado que apesar de inúmeras críticas feitas pelas mais variadas pessoas, seja a queima roupa ou pelas costas (modalidade esportiva preferida de forma quase unanime), me lanço na berlinda de me adequar as necessidades mais variadas e ilimitadas de outros interesses.
o mesmo se dá a minha privacidade, que de verdade, é refém também a tantos outros interesses, que na verdade inexiste.
há sempre algo mais importante e mais legítimo do que a maneira que conduzo e sinto as coisas e minha vida. E pela maneira também que estas coisas realizo, legitima as determinadas posturas e cobranças de outros para comigo.
a justaposição de interesses por si só já está justificada.
também como eterna Teresa Batista, no sentido de estar cansada de lutas, lutas estas que sempre existiram muito, mas muito cedo na minha vida, acabo permitir ser atropelado em todos os aspectos e sentidos.
com milhares de críticas e seguindo meu caminho solitário, procurando viver a vida que consigo ter, mostrando ela que é o direito mínimo que me assiste (assim espero) e sem de fato interferir nos caminhos de ninguém e nem mover uma palha para tirar qualquer coisa que acredite-se ser do outro.
inexpressiva vida, na verdade olhando pelo caminho e a confirmação do nihil anestésico me confirmou. Uma vida que não é de fato reconhecida e respeitada por quase ninguém e de certa forma nem por mim mesmo, esgotado de tanto remar contra a correnteza, correnteza essa que nem me permitiu dar brechas de descanso para num segundo ser de fato, quem eu pudera quiser ser, sem interferências e imposições mais contundentes das mais variadas naturezas.
paulo jo santo
zilá