ser brasileiro.
no meio a tantos elogios e críticas que estamos envoltos nós brasileiros, seja originadas por nós mesmos ou pelos que estão de fora a nos observar, uma coisa é fato, o esporte trouxe uma reflexão sobre nossa identidade.
o que queremos e o que podemos?
mas isto no sentido humano mesmo.
a formação do povo brasileiro, como de tantos outros povos no globo foi norteado por muitas disputas, por muitas apropriações de alguns em prejuízo de outros.
a desigualdade também não é algo único para o povo brasileiro.
mas acho que dentro de tantos movimentos da identidade brasileira e da construção de sua sociedade, a diversidade foi determinante não só para a miscigenação, como para o folclore e cultura do Brasil, assim como para os encontros e desencontros no ideário a ser perseguido.
até então a busca por uma identidade nacional foi uma névoa que também atrapalhou na procura desta unidade de interesses que sirvam para o avanço de fato em âmbito federativo, ouseja nacional.
acho que as olimpíadas, pelo viés do esporte, que pede a superação do ser para alçar pódios mais alto (em busca ao "Olimpo"), remete a eta reflexão.
o esforço realmente é de todos num único sentido, um viver melhor, mais ativo e pleno.
acho que junto a tantas sementes, esta talvez comece a ser plantada.
o tomar consciência que ser brasileiro não é ser especial ou diferenciado no globo.
ser brasileiro é de fato aprender procurar uma identidade comum, como uma grande aldeia, como uma grande nação africana, como um grande desbravador dos mares europeu,,como o esperançoso imigrante do oriente médio e asiático e de tantos outros lugares do planeta que compõe nossa sociedade.
acho que ser brasileiro, apesar de tantos falhas e erros, também é o acerto de levar o amor e a fé dentro dos corações, por maiores que forem as adversidades.
no meio há tantas críticas e elogios em relação ao Brasil, o que mais vale é saber que ainda assim este povo luta sinceramente para ir de encontro a dias mais plenos e felizes.
e importante, não pensando só no Brasil, mas de braços abertos como nosso amado Cristo Redentor, há qualquer cidadão do mundo que anseia pelo mesmo ideal, de um dia termos uma identidade além: a identidade da sociedade humana global.
paulo jo santo