ódio.
em dois momentos do dia foi aludido sobre o ódio.
e no material de estudo de hoje, também vejo que a ordem social estabelecida leva ao individualismo, competitividade e alusões ao ódio ou seu próximo, visto como opositor.
tal pensamento se faz tão enraizado, que não damos conta de como somos contaminado por ele e como se institucionaliza por entre os entes sociais, em outras palavras, é insuflado à todos nós e o tempo todo.
devemos ter todas as nossas necessidades atendidas, o tempo todo e de qualquer forma.
a realização se expressa no que conseguimos representar, exteriorizar, neste mundo que privilegia o ter, o consumir, o alienar das coisas primordiais ao ser humano.
verdade quando é tocado sobre a alienação, esta nos remete a nos fecharmos a nós, nos abstrairmos de um processo maior.
para superar tal estado das coisas, se faz necessário o pensar coletivo, o esforço mútuo, o compartilhamento, que começa desde de idéias e pontos de vista, até a coalizão de sentimentos e anseios que primem pelo comum à necessidade individual, que às vezes nem representa a nossa real necessidade, foi dada à pensar nela, sugestionada, o que é muito fácil de absorver na própria alienação.
muitos diriam que para o ódio o remédio é o amor.
de certa maneira sim, pois o amor abarca o querer ao outro, e dentro desta perspectiva, o amor também engloba pedir auxílio ao outro, quando não conseguimos ver atendida nossas reivindicações da alma.
amar é permitir que o outro estenda a sua mão para o acalanto, para a apaziguação dos conflitos internos, dando o tempo necessário para a reestruturação e com isto a eliminação do impulso de ódio, que cega instantaneamente os sentidos, às resoluções mais assertivas a serem tomadas.
realmente o ódio é impulsivo, mas simplesmente represá-lo não é sinônimo de contê-lo.
a melhor forma de se vencer o ódio, é dar tempo para que os sentimentos impulsivos e básicos se assentem e neste período buscar o auxílio no amor das pessoas que estão dispostas a dividir e compartilhar um pouco delas para se estabelecer o equilíbrio emocional, mental, psicológico e de tantas mais ordens que por ventura possam ter levado em desalinho.
gente, este é um primeiro ensaio sobre este tema depois de tantas coisas que passaram por minha mente, e após tantas leituras.
mas quem quiser comentar o faça, pois é uma reflexão que faço como um esvaziamento de tanto pensar direta e indiretamente sobre este sentimento.
paulo jo santo
zilá
esta abordagem é meia embrionária, então peço que me perdoem se houver argumentos simplistas.
me veio aos poucos tais idéias e ainda vou me debruçar sobre elas em outros momentos.
(em meus textos não faço verificação gramatical ou ortográfica, portando me perdoem os muitos deslizes, mesmo porque tenho muito à aprender da nossa língua mãe)