ayahuasca.
ritual do vegetal?
cipó...
não sei dizer, mas é algo inexplicável.
convidado e indicado a participar, por alguém tão amada, deveria conhecer sim. e o fiz.
mesmo porque o mundo caboclo, o mundo xamânico sempre me despertou o interesse (como outras manifestações místicas e sagradas).
talvez por isso, não tenha uma disciplina para esta ou aquela liturgia específica, pois tudo que liga ao sagrado através de elementos de força, me atrai.
o fato, que neste momento, o contato com o vegetal sagrado me trouxe um outro olhar para tanta coisa.
me trouxe como existe tanto significado em tudo e ao mesmo tempo que estes significados são tão pequenos, perto de tantos aspectos que existem que nunca imaginei perceber e pensar.
ayahuasca, acho que nunca poderá ser traduzido com palavras tão precisas o que parecia tão impreciso e possível.
acho que esta experiência foi uma das mais significativas de um viver.
existiu outras com a mesma intensidade, no sentido de fazer perceber o lado holístico que nos une e nos rege.
há tantos universos em um só universo e há tantas vidas em uma só vida, que faz sentido essa sensação de incompletude que nos sufoca, que nos incomoda, que queremos a qualquer custo eliminar.
tantas coisas me prepararam para este que será meu único contato com a bebida sagrada, como alguns grupos a significam.
mas uma coisa é certa, o que se replica de transformações e de ponderações desta experiência, realmente é de se agradecer principalmente à DEUS e à sabedoria ancestral, que vem da natureza cabocla ou como queira xamânica.
jo santo