(res)significando e reconstruindo o "achar".

penso o que acredito...

e o que acredito, é real sim!

tão real pra mim, que quando digo

com esta realeza que acredito

até te confunde...

talvez a convicção da palavra dita

seja mais significativa

que qualquer lógica...

pois ela consegue até confundir

reconstruir no imediatismo desta

mesma palavra dita.

o que até então se recobria

de alguma certeza (testada!?)

talvez essa lucidez a limite...

limite nossa alma de natureza inquieta... incerta.

talvez o desvario sirva como um refresco,

um grito, um estupor desesperado

desta pressão do mundo...

desta pressão da vida que nos impomos

como ideal.

que cala nossas ilusões,

que reprime nossa mente,

que dita como devemos agir

e o que devemos pensar (!?)

como devo pensar (?)

e o que devo pensar?

se o pensar é meu,

da forma que consigo acreditar.

paulo jo santo

coisas da zillah

escrevi inspirado no documentário estamira, que fora apresentado seus fragmentos na unifesp/bs em 22/05/2015 em atividade do dia de luta antimanicomial.

já havia assistido este documentário completo e não me recordava mais. boa lembrança.

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 24/05/2015
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