sigo.

Sigo a vida correndo tantos riscos que não deveria correr.

Converso mentalmente com DEUS, mas rezo pouquíssimo.

Sou desorganizado com minhas coisas.

Esqueço tudo. Até as palavras que correspondem ao que penso, daí não sou objetivo e talvez não consiga ser claro ao me expressar.

Uso do olhar, abuso talvez do gestual. Recorro absurdamente dos meus sentimentos para me fazer compreensível.

Sinto tudo em meus poros.

Meu toque segue com minha alma.

Me aproximo de quem eu gosto. Fico atento a cada gesto.

Meu olhar sempre segue a quem me atribui um significado, a quem me intriga e me faz ter interesse de entender seus quês...

Procuro os caminhos, as ferrovias, as estradas, a ligação entre os lugares.

Penso incessantemente. Penso na minha alma. Penso em DEUS e nos seus. E como estou em relação a isto.

Fico atento às pessoas com que divido meus espaços, tem horas que por ter a cabeça na lua, parece que não conseguirei alcança-las.

Algumas alcanço. Algumas por generosidade delas.

Sonho muito, mas não com coisas. Necessito de pessoas. Estas me fornecem o que de fato preciso.

Ando só, daí tenho tempo de sobra para sobrepor pensamentos, ideias e emoções.

Tenho pés para ir, mas a cada dia tenho certeza que nem sei onde chegar, mas procuro seguir de encontro ao propósito que me trouxe aqui.

Não sei quais foram os combinados para está minha vida, acredito que tive outras tantas experiências. Tem momentos que me preocupo negligencio-os.

Meus sentidos me entorpecem e também me edificam.

Mesmo receoso, tento e procuro proteger-me através da fé, que é reforçada à todo o tempo pelos sinais e pelos diversos acontecimentos inusitados que me chegam.

Construí amizades, companheirismos, sem saber ao certo se daria certo. Mas se tornaram apaixonantes.

Sigo ao lado de uma família que me é significativa. Todos com seus perfis bem definidos e marcados. Pessoas que tentam e insistem a cada momento.

E minhas referências, hoje tranquilamente nem sei quais são. Talvez elas se traduzam na própria vida. No desafiar que cada segundo apresenta. Nas provocações que adoro lançar e suas consequentes tempestades cerebrais.

Meu objetivo maior, talvez seja o compartilhar. O compartilhar do que se tem de fato e de como consegue por cada um ser compartilhado.

Nesses dias que são acelerados, hoje consigo desprender de algumas ilusões, mas também consigo agregar novos sonhos, potencialmente verdadeiros.

Não tenho a pretensão de ser portador de conhecimentos, apesar que amo o exercício de aprender. Mas quero dizer sempre que o experimentar das coisas que lhes são significativas é o importante, sempre, mas sempre mesmo é válido.

Acho que nascemos experimentando. E nas tentativas vamos aprendendo e apreendendo nos fazer, nos significar (ou não).

E é isto que sinto. Que tudo possa ser recheado de nossos significados, nossos sentidos, nossos emoções, nossos mais sinceros sentimentos.

Creio que desta forma, teremos justificado toda a nossa existência. Teremos respeitado o maior presentes nos dado: a possibilidade de vivermos.

Paulo Jo Santo

Coisas da Zillah

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 27/03/2015
Código do texto: T5185242
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