alfabetizagem disforme.
não pense que eu saiba escrever.
com certeza não o sei. junto letras de maneira disforme, que não respeita nenhuma métrica, que violenta a gramática, que fere a linguística.
escrevo linhas quasimodas, que tateiam muito para se sustentar.
que talvez nasçam sem nunca serem notadas, pois já preveem de antemão, não suscitar segurança e atenção.
acho que a atenção acaba sendo obtida pelos fortes, onde a brandura, acaba quase como insípida, inodora e sem uma forma que apeteça ao olhar, num primeiro instante.
mas também, que diferença fará, se o pensamento, em más linhas será retratado.
quase uma infâmia, um disperdício.
mas não consigo parar e me controlar. e vou além do medo de analfabetear e como uma necessidade maior, tantas linhas imperfeitas, irei traçar.
paulo jo santo
zillah