incompreensível.

nesses quarenta e cinco anos deu para se tirar algumas conclusões.

também deu para entender que há diferenças entre as pessoas. e o gênero é uma das características que influencia nesta diferença.

pois cada gênero tem sua necessidade e seu olhar, seu prisma sobre as coisas e tudo que lhe cerca.

e por que escrevo isso? por que percebo que como há convenções, daí muitas coisas são difíceis para tantos compreender. entender que o mundo não é bipolarizado e sim multifacetado, que há muitas formas para se sentir ou despertar os mesmos sentimentos, e ainda que, cada tendência, opção, orientação ou motivador acaba por influenciar na maneira de se olhar tudo; acaba por induzir na maneira de interpretar e interagir sobre o meio.

assim, a maneira de se manifestar, se torna comum pelos que partilham de valores, desejos e sentimentos semelhantes.

por estarmos no meio físico temos roupagens que nos caracterizam, podemos ser baixos ou altos, magros, esbeltos, gordos , ou sei lá...

podemos ser brancos, indígenas, amarelos, pardos, pretos/negros e isto acaba por nos legar muito da nossa forma de interagir na vida.

por ter uma roupagem animal, estamos limitados a termos um corpo de macho ou fêmea.

mas o que descrevi antes também ocorre com a orientação sexual.

a emoção, o desejo, se faz diferente para cada pessoa, pois com a elaboração do que lhe estimula e que é se torna peculiar, tem como efeito as maneiras próprias de se sentir no meio.

então a necessidade de um ser humano hetero se fará diferente da de um homo, que é estimulada pela natureza de seus desejos e impulsos, estimulados de acordo com as suas necessidades processadas internamente e desenvolvidas pelo meio, através deos diversos estímulios externos.

daí me espanta, que exijam comportamentos iguais de todos, no sentido de se portar, agir, falar, se posicionar diante das circunstâncias.

isto é inviável.

a forma de sentir, de se emocionar e de vivenciar é diferente e peculair ao ser. o que o motiva e consegue elaborar é muito próprio.

portanto ao meu ver, exigir uma uniformização dos comportamentos não dará certo e nem se faz plausível.

sem contar, que o toque de sensibilidade de um para o outro é muito distinta. me entristece ver medirem todos pela mesma régua e com o mesmo crivo de valor.

como comparar todos, se o olhar, o encarar, o realizar provém de estímulos stão peculiares e que atendem a necessidades distintas e próprias de cada um, de um grupo, etc..

é um tema que é difícil de desenvolver, pois envolve também valores abstratos, além de que entra na experimentação. e só quem algo pode entender, consegue identificar e portanto traduzir o valor do vivenciado.

acho que tal se dá no exemplo da mediunidade. para muitos mesmo é charlatanice. mas isso não atribui total autenticidade de valor de assim pensar. pelos seus argumentos, por mais lógicos que sejam, não atribui total correção de seus julgamentos, lhes conferindo a certeza absoluta, pelo simples fato de não perceber ou compreender a dinâmica que se sucede por trás deste fenômeno.

o que penso que o simples posicionamento de alguns, não irá desaboná-la (a mediunidade), de fato, pois independente de qualquer interpretação, ela irá se dar, pois é absoluta por si só. tem na sua causa, seu próprio sentido e ração de ser, que a faz real e lhe possibilite exisitir.

o mesmo ocorre com o ser diferente, que é absoluto por si só e independente do que se é estabelecido ou imposto. se fará existir, pois parte de uma origem que lhe fundamenta. se fará presente e existente e não conseguirá ser simplesmente moldado ao bel prazer de alguns.

é dotado de sua própria natureza, validando e tornando-o real.

não sei se estou certo. não sei se me fiz claro.

só sei que me pego pensando como pode ser tão difícil a compreensão de que há outros meios de se sentir as coisas.

que não é simplesmente algo a ser considerado inusual, mas que por trás, há outras naturezas, outras possibilidades de se fazer a vida girar. que a vida se torna mais plena, entendo isto.

a vida se torna recheada de outros viveres e de outros estímulos. o que nos tornará mais humanosainda, por explorarmos novas formas elaboração do que nos estimula e nos faz caminhar pela vida e em direção a felicidade particular e cxoletiva. em direção da felicidade do ser humano, livres de seus grilhões, com suas diversas características, que enriquecem e complementam o viver nesse mundo.

umque suscinta um viver mais plenamente por todos.

paulo jo santo

zillah

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 11/01/2015
Reeditado em 11/01/2015
Código do texto: T5097853
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