Agir e reagir.
Muito aquém do limiar da humanidade, os Espíritos já rodeavam aTerra. E tudo o que existe, vale para a criatura e não para o Criador, tem suas propriedades e características e por conseguinte agem previsivelmente, dentro de um padrão, obedecendo à formas lhes impostas.
As pedras rolam se lhes são aplicadas forças, a maré se eleva ou se abaixa sob a influência da lua, por ela também uivam os lobos. Vegetais no belo fenômeno da fotossíntese buscam a luz solar. E o homem? Esse desde muito cedo luta pela sobrevivência, como também ocorre com outros animais. Mas ao homem foi dado o raciocínio e, nesse planeta, a supremacia sobre todas as demais espécies . O senhor do mundo é um bruto e valoroso diamante, lapidado pelas eras, controlando seus instintos e se aperfeiçoando e crescendo numa escala evolutiva.
A cada era, cada época, cada dia, o homem normatiza seus valores, codifica suas normas, para o convívio em sociedade.
O homem age baseado em normas, em experiências, valores, crenças, ora registradas em forma de leis, ora consuetudinariamente e em determinadas situações pode-se até adivinhar como ele irá agir.
Agir, por exemplo, amando como Jesus amou, pode até ser. Consegue-se.
Reagir... eis o que nos distingue, nos emperra. É o que nos afasta ou nos aproxima de Nosso Modelo e Guia.
Um pequeno estudo de caso e a elucidação far-se-á mais fluidicamente.
Imaginemos um crime em que um jovem drogado tira a vida de seus idosos pais, com a finalidade de roubar-lhes os pertences e dinheiro, para o sustento do seu vício imbecil e criminoso. Já temos de pronto uma sentença não é mesmo? Tudo já se processou em nossa mente, conforme nossos costumes e leis. Já formulamos uma sentença crivada de sentimentos e repugnância à atitude do jovem. Assim agimos tal qual é esperado: a prévia condenação do jovem, o repúdio ao seu ato e o asco à sua imagem. O sentimento de compaixão ao casal de idosos, o desejo de vingança e o de fazer justiça com as próprias mãos, ceifando por vindicta a vida do jovem.
Por quantas vidas e eras já passamos e ainda trazemos em nós os mesmos sentimentos da época do “olho por olho, dente por dente”?
Alguém que conheçamos perdoaria o jovem rapaz? Talvez. Mas Jesus o fez em várias situações há milênios... Quanta distância entre nós e Ele! “Dê a outra face”, disse Jesus. "Perdoa o seu inimigo", em tradução mais direta.
As Leis humanas são subsidiárias às Leis Naturais e por isso o homem muito raramente,`as vezes num puro automatismo, age tal qual Jesus, mas jamais reage como Ele.
É no reagir que mais se distinguem os homens, se distanciam ou se aproximam na linha evolutiva da vida, ainda por demais distantes da Perfeição e da Verdade.
Os homens se assemelham nas ações, pois as nossas ações são formatadas e por fatores externos moldadas, desde o Gênesis somos submetidos a comportamentos ritualizados, só modificados por costumes e crenças, formando pátrias e comunidades, com suas verdades e erros.
A reação vem de dentro, lá do fundo, onde habitam nossos efervescentes e imprevisíveis instintos. E sabe-se que o que se passa no imo do homem é uma incógnita para ele mesmo.
Impregnados ainda de instinto de sobrevivência e de perpetuação da espécie, segue o homem na sua marcha dorida em busca da bioluminescência para emissão de verdadeira Luz !
Mas nos desígnios de Deus para os homens não há cabimento à animalidade. Hão de serem as reações de angélico amor. Vejam os teores das parábolas! Em todas ocorrem reações inesperadas ao arbítrio humano. As parábolas amenizam a dor de um catastrófico, brusco resplandecer da Verdade. A vida se encarregará de dar ao autor a reação, nas mesmas proporções de sua ação, mas ao homem não é permitido assim o proceder. Vigiai suas reações. Orar é agir: agradecer, pedir e louvar, já o vigiar é se posicionar ante as manifestações de suas nefastas reações. A reação pode ser comparada a um vulcão em erupção que cospe suas lavas incandescentes para todos os lados, inconsequentemente. Flores não são lançadas de vulcões...
Há que se valorizar o perdão como reação espontânea e reflexa. O que o homem normal carrega deve ser objeto de constante controle.
Busque a sabedoria e reagirás com justiça...
Busque o conhecimento e reagirás com razão...
Busque o amor e reagirás com compreensão...
Busque a empatia e reagirás com segurança e acerto...
Cultive o perdão e não terás julgado o teu proceder...
No agir o homem se iguala e no reagir ele se revela.
No agir é previsível o homem e no reagir ele apura seu espírito e se individualiza...
Busquem irmãos, a Plena Caridade, pois a que conhecemos é uma ação humana de apenas atender ao necessitado em suas carências materiais. Muito característico do homem que nesse caso, como doador, está em posição melhor e acima do receptor, do carente. Já é muito bom assim agir! Mas é muito cômodo também apenas doar aquilo que não nos fará falta.
Qual é a Plena Caridade trazida à tona por Jesus? Benevolência, Indulgência e Perdão. São reações a ações maléficas de outrem. A caridade como ação é esperada e natural, todos tem condições de fazê-la e ainda assim não o fazem. No fundo é uma relação de subordinação entre quem doa e quem recebe. Quando ocorre o contrário, ou seja, o que pouco tem, ainda consegue doar para o que mais necessita é formidável.
Na reação o homem é benevolente, indulgente e perdoa a todos, até a quem está num patamar acima. Assim comporta-se com relação ao seu chefe, aos mais abastados, às autoridades e a todos que estão em posição de nos repreender.
Recorramos àquela passagem que se resume no pedido mais inusitado e improvável, até então, da história humana: “Pai! Perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem.” O Perdão é pedido para todos aqueles que O levaram ao calvário. Ele poderia limitar-se a pedir perdão apenas para os seus seguidores, mas perdoou até ao arrependido ladrão, o César que lavou as mãos, o soldado que com a lança o espetou, ao que a água O negou e Lhe deu o vinagre, a Pedro que O negou três vezes, e para nos pasmar, perdoou até Judas que o traiu. Somos cegos diante de tanta Luz!Rendamos graças a Deus por nos poupar da brusca manifestação dessa Verdade. Aqui estamos para pacientemente conquistarmos a capacidade de mirarmos esse Esplendor, que só ocorrerá quando formos capazes de reagir com fulcro nos seus lindos ensinamentos e dos sofridos exemplos deixados por Nosso Amigo, Modelo e Guia o qual nos trouxe a Boa-Nova e que, digna e serenamente, morreu por ela e por nós.
Agir e reagir eu creio assim se manifestarem e terem os seus significados, ante as justas e irrevogáveis Leis de Deus. Temos que aprender a manifestar nossas reações às dádivas divinas, como agradecer pela vida, pela natureza e por todas as coisas necessárias à nossa caminhada nessa seara. Agimos desde quando acordamos e mesmo dormindo também o fazemos, no entanto, as reações se manifestam nas “alfinetadas” que no transcorrer de nossas existências recebemos e nessas oportunidades revelamos o nosso grau de comprometimento com a vida, se evoluímos e se nos são necessárias mais dores, se realmente estamos vivendo em prol do melhoramento nosso bioma, se estamos compartilhando tudo que de bom recebemos ou só emergimos as pragas do nosso intimo.
Que a Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo envolva o nosso dia a dia e oriente, mormente, o nosso reagir, para que sejamos dignos dos desígnios de Deus Nosso Pai que nada mais é que o melhoramento de nossa eterna, intrigante e maravilhosa existência!
Que assim para sempre o seja!
Muito aquém do limiar da humanidade, os Espíritos já rodeavam aTerra. E tudo o que existe, vale para a criatura e não para o Criador, tem suas propriedades e características e por conseguinte agem previsivelmente, dentro de um padrão, obedecendo à formas lhes impostas.
As pedras rolam se lhes são aplicadas forças, a maré se eleva ou se abaixa sob a influência da lua, por ela também uivam os lobos. Vegetais no belo fenômeno da fotossíntese buscam a luz solar. E o homem? Esse desde muito cedo luta pela sobrevivência, como também ocorre com outros animais. Mas ao homem foi dado o raciocínio e, nesse planeta, a supremacia sobre todas as demais espécies . O senhor do mundo é um bruto e valoroso diamante, lapidado pelas eras, controlando seus instintos e se aperfeiçoando e crescendo numa escala evolutiva.
A cada era, cada época, cada dia, o homem normatiza seus valores, codifica suas normas, para o convívio em sociedade.
O homem age baseado em normas, em experiências, valores, crenças, ora registradas em forma de leis, ora consuetudinariamente e em determinadas situações pode-se até adivinhar como ele irá agir.
Agir, por exemplo, amando como Jesus amou, pode até ser. Consegue-se.
Reagir... eis o que nos distingue, nos emperra. É o que nos afasta ou nos aproxima de Nosso Modelo e Guia.
Um pequeno estudo de caso e a elucidação far-se-á mais fluidicamente.
Imaginemos um crime em que um jovem drogado tira a vida de seus idosos pais, com a finalidade de roubar-lhes os pertences e dinheiro, para o sustento do seu vício imbecil e criminoso. Já temos de pronto uma sentença não é mesmo? Tudo já se processou em nossa mente, conforme nossos costumes e leis. Já formulamos uma sentença crivada de sentimentos e repugnância à atitude do jovem. Assim agimos tal qual é esperado: a prévia condenação do jovem, o repúdio ao seu ato e o asco à sua imagem. O sentimento de compaixão ao casal de idosos, o desejo de vingança e o de fazer justiça com as próprias mãos, ceifando por vindicta a vida do jovem.
Por quantas vidas e eras já passamos e ainda trazemos em nós os mesmos sentimentos da época do “olho por olho, dente por dente”?
Alguém que conheçamos perdoaria o jovem rapaz? Talvez. Mas Jesus o fez em várias situações há milênios... Quanta distância entre nós e Ele! “Dê a outra face”, disse Jesus. "Perdoa o seu inimigo", em tradução mais direta.
As Leis humanas são subsidiárias às Leis Naturais e por isso o homem muito raramente,`as vezes num puro automatismo, age tal qual Jesus, mas jamais reage como Ele.
É no reagir que mais se distinguem os homens, se distanciam ou se aproximam na linha evolutiva da vida, ainda por demais distantes da Perfeição e da Verdade.
Os homens se assemelham nas ações, pois as nossas ações são formatadas e por fatores externos moldadas, desde o Gênesis somos submetidos a comportamentos ritualizados, só modificados por costumes e crenças, formando pátrias e comunidades, com suas verdades e erros.
A reação vem de dentro, lá do fundo, onde habitam nossos efervescentes e imprevisíveis instintos. E sabe-se que o que se passa no imo do homem é uma incógnita para ele mesmo.
Impregnados ainda de instinto de sobrevivência e de perpetuação da espécie, segue o homem na sua marcha dorida em busca da bioluminescência para emissão de verdadeira Luz !
Mas nos desígnios de Deus para os homens não há cabimento à animalidade. Hão de serem as reações de angélico amor. Vejam os teores das parábolas! Em todas ocorrem reações inesperadas ao arbítrio humano. As parábolas amenizam a dor de um catastrófico, brusco resplandecer da Verdade. A vida se encarregará de dar ao autor a reação, nas mesmas proporções de sua ação, mas ao homem não é permitido assim o proceder. Vigiai suas reações. Orar é agir: agradecer, pedir e louvar, já o vigiar é se posicionar ante as manifestações de suas nefastas reações. A reação pode ser comparada a um vulcão em erupção que cospe suas lavas incandescentes para todos os lados, inconsequentemente. Flores não são lançadas de vulcões...
Há que se valorizar o perdão como reação espontânea e reflexa. O que o homem normal carrega deve ser objeto de constante controle.
Busque a sabedoria e reagirás com justiça...
Busque o conhecimento e reagirás com razão...
Busque o amor e reagirás com compreensão...
Busque a empatia e reagirás com segurança e acerto...
Cultive o perdão e não terás julgado o teu proceder...
No agir o homem se iguala e no reagir ele se revela.
No agir é previsível o homem e no reagir ele apura seu espírito e se individualiza...
Busquem irmãos, a Plena Caridade, pois a que conhecemos é uma ação humana de apenas atender ao necessitado em suas carências materiais. Muito característico do homem que nesse caso, como doador, está em posição melhor e acima do receptor, do carente. Já é muito bom assim agir! Mas é muito cômodo também apenas doar aquilo que não nos fará falta.
Qual é a Plena Caridade trazida à tona por Jesus? Benevolência, Indulgência e Perdão. São reações a ações maléficas de outrem. A caridade como ação é esperada e natural, todos tem condições de fazê-la e ainda assim não o fazem. No fundo é uma relação de subordinação entre quem doa e quem recebe. Quando ocorre o contrário, ou seja, o que pouco tem, ainda consegue doar para o que mais necessita é formidável.
Na reação o homem é benevolente, indulgente e perdoa a todos, até a quem está num patamar acima. Assim comporta-se com relação ao seu chefe, aos mais abastados, às autoridades e a todos que estão em posição de nos repreender.
Recorramos àquela passagem que se resume no pedido mais inusitado e improvável, até então, da história humana: “Pai! Perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem.” O Perdão é pedido para todos aqueles que O levaram ao calvário. Ele poderia limitar-se a pedir perdão apenas para os seus seguidores, mas perdoou até ao arrependido ladrão, o César que lavou as mãos, o soldado que com a lança o espetou, ao que a água O negou e Lhe deu o vinagre, a Pedro que O negou três vezes, e para nos pasmar, perdoou até Judas que o traiu. Somos cegos diante de tanta Luz!Rendamos graças a Deus por nos poupar da brusca manifestação dessa Verdade. Aqui estamos para pacientemente conquistarmos a capacidade de mirarmos esse Esplendor, que só ocorrerá quando formos capazes de reagir com fulcro nos seus lindos ensinamentos e dos sofridos exemplos deixados por Nosso Amigo, Modelo e Guia o qual nos trouxe a Boa-Nova e que, digna e serenamente, morreu por ela e por nós.
Agir e reagir eu creio assim se manifestarem e terem os seus significados, ante as justas e irrevogáveis Leis de Deus. Temos que aprender a manifestar nossas reações às dádivas divinas, como agradecer pela vida, pela natureza e por todas as coisas necessárias à nossa caminhada nessa seara. Agimos desde quando acordamos e mesmo dormindo também o fazemos, no entanto, as reações se manifestam nas “alfinetadas” que no transcorrer de nossas existências recebemos e nessas oportunidades revelamos o nosso grau de comprometimento com a vida, se evoluímos e se nos são necessárias mais dores, se realmente estamos vivendo em prol do melhoramento nosso bioma, se estamos compartilhando tudo que de bom recebemos ou só emergimos as pragas do nosso intimo.
Que a Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo envolva o nosso dia a dia e oriente, mormente, o nosso reagir, para que sejamos dignos dos desígnios de Deus Nosso Pai que nada mais é que o melhoramento de nossa eterna, intrigante e maravilhosa existência!
Que assim para sempre o seja!