homossexualismo.
muito é dito, pensado, ofendido, narrado, escrito, filosafado, teorizado, analisado, criticado, apontado, depreciado, enfatizado, manifestado, "outorgado ao...", repreendido, responsabilizado, enaltecido, entre tantos outros particípios usados, para exprimir-lhe, justificar-lhe, menosprezar-lhe, etc...
mas imagine você: um sêr que ganha uma roupagem, que é para sua vida inteira, e que a forma desta, não se ajusta a ele, ao seu pensar, imaginar, sentir, se emocionar, desejar, existir, se fazer.
que vá em choque ao seu gênero interior, à sua necessidade de alma, à sua identidade íntima, visceral...
e este, tem que passar uma existência inteira se ajustando com à roupagem herdada. usando-a (o que nunca lhe cairá bem) de forma a parecer retorcida em seu corpo, a quem a vê.
equacionando as necessidades emocionais, físicas, mentais e outras tantas mais, com o que esta roupagem exije que faça.
talvez seja como pertencer a uma casta que não corresponde ao seu verdadeiro "nível".
vive como que enjaulado em sua fragilidade de condição.
vive a exercer um esforço sobre-humano, para poder vencer as condições que sua roupagem lhe permite de mobilidade e a elasticidade que seu interior está sempre a lhe pedir.