dia dos pais, das mães e dos avós.
eu não tenho filhos, apesar de ser um...
apesar que os filhos dos meus amados (considero meus afilhados também).
mas seguindo por esta vida, conheci primeiro meus pais e a mãe de minha mãe.
conheci minhas tias. as primas e primos de meus pais, com seus filhos, primos meus.
conheci também meus primos e seus filhos...
conheci meus amigos e seus pais, os pais de seus pais.
conheci também alguns de seus parentes e se fez uma rede, de famílias que meu coração adotou.
e com isto, empiricamente, consigo entender este sentimento, herdado não pela vivência, mas participando destas histórias, coadjuvantemente.
e tantas alegrias, tristezas, dramas e ações. comédias e romances...
tantas cenas... juntos e à distância.
hoje consigo dimensionar com outros olhos o que é ser pai e mãe.
e nem pense que não entendo essa felicidade, mista de um sofrimento, pois se que ter certezas, do que é incerto.
talvez, por ver e abarcar tantas histórias e experiências, neste olhar de fora, aumente a dor, pois no final se pudésse cruzar as experiências, daria as soluções de uns para os outros, daí talvez num quase equilíbro, todos dariam mais certo ainda.
seja como for, talvez de fora... não estando diretamente focado meu tempo no movimento da relação pais e filhos (apesar de ser filho também e daí é outra história a ser considerada), me diluo no desejo eterno de que todos dessa rede e das demais redes do universo sejam bem sucedidos, com isto tendo vidas e famílias felizes.
aos pais, mães, avôs e avós que tiveram seus dias representados neste ano, tudo de bom e se sintam felizes, pois conseguiram construir sua família com os elementos que possuem, vivendo a vida que foi possível viver.
a minha família e as famílias que me permitiram compôr em suas redes, fica aqui minha homenagem em especial, seja para os pais, os pais dos pais e seus filhos e filhos destes filhos e de seus filhos também.