primeira curva.
neste momento, depois dessa semana bem do jeito que imaginei que seria... difícil. infelizmente concluo que estava certo.
mas sinceramente, não contei que fosse ser difícil e ainda tão triste, tão marcante em minha vida (mas o extremo, o inesperado não é o que cabe aqui nestas linhas em específico).
esta semana que sabia que chegaria, no contar das horas, na contagem regressiva, trouxe consigo mais do que ela própria já apontava. trouxe imagens, falas, colocações e ainda projeções do que se terá adiante, ainda mesmo sem ter chego a primeira curva; antes mesmo de se entender este primeiro encontro de partes distintas que poderiam se relacionar harmonicamente e bem, mas será de muito embate, traumas e transtornos.
tem batalhas que não compensam. tem entendimentos que não sei se convém mais, quando sentimentos o rompimento com tantas coisas, que acreditávamos, mas era créditos postos de forma individual. e não é a correspondência do outro que está sendo cobrada, mas digo que é um fato já posto.
entendo e aceito que as coisas e fatos são do jeito que são, mas até por serem assim, também tenho o direito de me afastar quando não pactuo com as mesmas idéias, pensamentos... quando não pactuo com determinadas situações.
eu acho que o velho, ou o que vem de um curso de perdas e desconstruções de tudo o que um dia se foi, ainda não me chateia tanto, não me aborrece tanto, pois no curso das coisas e vendo a sucessão de acontecimentos, acho que vamos nos preparando para o próximo evento que já é previsto ou meio que anunciado. o desconforto vem, mas é bem menor... talvez já chega dissipado pelo próprio anúncio do que está chegando na sequência e/ou em consequência.
agora, quando também, ao se iníciar qualquer tipo de relação, de construção do algo comum, tem-se de certa forma como cartão de boa vindas "voadoras no peito", ah! daí já é demais... pelo menos pra meim e meu entendimento.
tudo já se perde por completo, antes mesmo de se tentar iniciar a construção do novo, de algo que também tem no mínimo cinquenta por cento de chance de ser tranquilo e sereno.
a não permissão de tempo de ao menos experimentar o novo compartilhamento, ver de verdade verdadeira o que cada parte tem a trazer e acresentar em parceria,
para depois ver como de fato pode ser construído tudo (se for o caso) ou ao menos conduzida a coisa de maneira coerente com o posto, com o dado pelas circunstânciam que surgem desta fusão... essa aspereza e forma ruidosa de se conduzir meio que gratuitamente.... ah! isso me incomoda demais...me aborrece demais. me faz pensar o que se pode esperar então!?
novos tempos. que se demonstram bem bicudos. ou melhor nem bicudos, que trazem consigo sua careta tão ruidosa, quanto os fatos se apresentam assim...
meio que mostrando a língua com todo o ar de antipatia.
e é isso.
mas a primeira curva depois desta apresentação chegará e sem saber o que vem por aí (apesar de como disse, há projeções estatísticas) e estarei seguindo no meu passo peculiar, com minha vida, com minhas coisas, com as pessoas que me são caras e importantes.
vou seguindo meu caminho, com o fone de ouvido pendurado na roupa, ou com ele no ouvido, escutando as músicas um milhão de vezes, no volume mais absurdo que consiga, pois preciso que a música que rola no momento preencha o máximo do espaço que esta consiga sobrepôr.
no meu rumo vou com meus pensamentos e com o que sinto. com a fé que consigo ter, praticar e manifestar. que é insignificante, mas que é a que possuo, portanto a respeito e vejo como sagrada pra mim.
vou hoje, de forma mais realista, lidando com o que se tem, procurando aprender a capacidade para lidar, com o que parece para mim intratável, mas não posso ser pretensioso em rotular coisas.
as coisas são como são.
mas ainda assim vou entristecido com o que antes mesmo do que podeira ser uma boa consolidação, já chegou trazendo a forma caótica que também tudo poder ser conduzido, tendo um do diversos detonadores: a inflexibilidade, a falta de maleabilidade. estar fechado para o que outro tenta trazer, por estar cheio de tantas convicções; convicções estas que no mínimo não se aplica para tudo e muito menos para novas relações, que poderiam se dar de uma forma surpreendente.
isto verdadeiramente foi o que mais me pegou desavisado e me desanimou ainda mais e me afasta pra longe.., do que no passado de forma tão linda e encantadora e que de fato fora excelente.
no demais como repeti várias vezes o extremo que aconteceu nesta semana, não cabe aqui neste texto, pois é algo que diz respeito a outra vibe... que de longe, muito longe é repleta de histórias positivas para mim.
paulo jo santo
texto de constatação bem sentimental de uma alma
31/05/2014 - 01h36